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Produção Industrial Brasileira em Maio de 2015

Evolução Mensal da Produção Industrial Brasileira

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM - PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em maio de 2015 avançou 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, interrompendo três meses de resultados negativos consecutivos, período em que acumulou perda de 3,2%.

Produção industrial brasileira recua 1,2% em Abril de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso MAI 2015 x ABR 2015
Produção Industrial Total   0,6% 
     Produção de Bens de Capital   0,2% 
     Produção de Bens Intermediários  -0,5% 
     Produção de Bens de Consumo   1,4% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis  -0,1% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis   1,2% 

O avanço em relação a abril de 2015 mostrou taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas pesquisadas. A produção de bens de consumo semi-duráveis e não-duráveis, ao crescer 1,2%, mostrou o maior avanço em maio de 2015 e interrompeu sete meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou perda de 8,5%. O segmento de bens de capital, com acréscimo de 0,2%, também apontou taxa positiva nesse mês, após acumular queda de 12,5% entre fevereiro e abril. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,1%) apontaram os índices negativos em maio de 2015.

Indústria brasileira acumula queda de produção de 6,9% entre Janeiro e Maio de 2015

Também influenciaram no crescimento mensal da produção industrial registrada no quinto mês do ano catorze dos vinte e quatro ramos industriais pesquisados. As principais influências positivas foram registradas por outros equipamentos de transporte (8,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,9%), com o primeiro revertendo dois meses de queda e que acumularam perda de 12,2%; o segundo reduzindo o ritmo de crescimento frente ao verificado no mês de abril (1,5%); e o último eliminando parte da perda de 4,0% acumulada nos meses de março e abril.

Fabricação veículos foi o maior vilão pela queda anual da produção da indústria brasileira registrada em Maio de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região MAI 2015 x ABR 2015
Produção Industrial Total   0,6%
          Amazonas   2,6% 
          Bahia  -1,0% 
          Ceará    3,6%
          Espirito Santo   0,6% 
          Goiás  -0,6% 
          Minas Gerais   1,3% 
          Pará  -1,5% 
          Paraná   0,3% 
          Pernambuco   1,4% 
          Rio de Janeiro   0,2% 
          Rio Grande do Sul  -1,6% 
          Santa Catarina    0,7% 
          São Paulo    0,5%
     Região Nordeste   -2,2%

O leve aumento de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de abril para maio de 2015, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por dez dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os seguintes estados da federação: Amazonas (2,6%), Ceará (3,6%), Minas Gerais (1,3%) e Pernambuco (1,4%).

 

Evolução Anual da Produção Industrial Brasileira

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 8,8% em maio de 2015, décima quinta taxa negativa consecutiva e mais acentuada do que as quedas observadas em março (-3,4%) e em abril (-7,8%).

Na comparação com maio de 2014, houve queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas, em 23 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 72,4% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que maio de 2015 (20 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (21 dias).

Os setores de bens de capital (-26,3%) e bens de consumo duráveis (-17,8%) assinalaram, em maio de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi-duráveis e não-duráveis (-10,4%), com queda mais intensa do que a média nacional (-8,8%), e de bens intermediários (-4,9%) também apontaram resultados negativos nesse mês.

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso MAI 2015 x MAI 2014
Produção Industrial Total  -8,8% 
     Produção de Bens de Capital -26,3% 
     Produção de Bens Intermediários   -4,9% 
     Produção de Bens de Consumo  -12,0% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis  -17,8% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis  -10,4% 

Produção industrial brasileira avança 0,6% em Maio de 2015

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 25,5%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada em grande parte pela redução na produção de automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques e autopeças.

Fabricação de equipamentos de transporte, produtos derivados de petróleo e produtos de perfumaria e limpeza puxam o avanço mensal da produção industrial brasileira em Maio de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região MAI 2015 x MAI 2014
Produção Industrial Total  -8,8%
          Amazonas -13,7% 
          Bahia   -5,5% 
          Ceará -13,9% 
          Espirito Santo  14,1% 
          Goiás   -3,4% 
          Mato Grosso   -4,9% 
          Minas Gerais   -7,2% 
          Pará    2,6% 
          Paraná -10,1% 
          Pernambuco   -6,2% 
          Rio de Janeiro   -2,0% 
          Rio Grande do Sul  -13,3% 
          Santa Catarina    -9,9%  
          São Paulo   -13,7%
     Região Nordeste     -5,4% 

Doze estados pesquisados pelo IBGE registraram queda na produção industrial entre Maio de 2014 e Maio de 2015

Dentre as regiões, treze dos quinze locais pesquisados acompanharam o movimento de queda na produção industrial nacional. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-13,7%), Ceará (-13,9%), Rio Grande do Sul (-13,3%) e São Paulo (-13,7%). 

 

Últimas Notícias sobre Produção Industrial

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Produção Industrial Brasileira nos Últimos 12 Meses

A taxa anualizada, que indica a taxa de variação acumulada nos últimos doze meses, com o recuo de 5,3% em maio de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009 (-7,1%).

Pesquisa Industrial Mensal de Maio de 2015: produção industrial brasileira caiu 8,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso Últimos 12 Meses
Produção Industrial Total  -5,3% 
     Produção de Bens de Capital -15,8% 
     Produção de Bens Intermediários   -3,2% 
     Produção de Bens de Consumo   -6,2% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis  -14,5% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis    -3,5% 

Brasil: Produção industrial aumenta em nove dos catorze locais avaliados pelo IBGE entre abril e maio de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região Últimos 12 Meses
Produção Industrial Total  -5,3%
          Amazonas -13,0% 
          Bahia   -6,0% 
          Ceará   -6,0% 
          Espirito Santo   14,3% 
          Goiás     1,5%   
          Minas Gerais    -5,8% 
          Pará     5,2%
          Paraná    -8,0% 
          Pernambuco    -2,4% 
          Rio de Janeiro    -3,4% 
          Rio Grande do Sul    -8,1% 
          Santa Catarina    -5,0% 
          São Paulo    -7,9% 
     Região Nordeste     -3,1%

Em termos regionais, onze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas no acumulado dos últimos doze meses em maio de 2015. As principais perdas entre abril e maio foram registradas por Amazonas (-13,0%), Rio Grande do Sul (-8,1%), Paraná (-8,0%) e São Paulo (-7,9%).


Produção Industrial Brasileira Acumulada em 2015

No índice acumulado para o período janeiro-maio de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,9%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 67 dos 79 grupos e 71,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os cinco primeiros meses de 2015 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-20,6%) e bens de consumo duráveis (-16,4%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-26,8%), na primeira, e de automóveis (-16,0%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi-duráveis e não-duráveis (-7,5%) e de bens intermediários (-3,4%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado no ano, com o primeiro recuando acima da magnitude observada na média nacional (-6,9%), e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso Acumulado em 2015
Produção Industrial Total  -6,9% 
     Produção de Bens de Capital -20,6% 
     Produção de Bens Intermediários   -3,4% 
     Produção de Bens de Consumo   -9,6% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis  -16,4% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis    -7,5% 

Fabricação de bens de consumo semi-duráveis e não-duráveis puxa o crescimento mensal da produção industrial brasileira em Maio de 2015

Entre os setores, o principal impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-22,3%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de aproximadamente 95% dos produtos investigados na atividade, com destaque para os recuos registrados por automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, autopeças e reboques e semirreboques.

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região Acumulado em 2015
Produção Industrial Total  -6,9%
          Amazonas -17,3% 
          Bahia -10,9% 
          Ceará   -9,4% 
          Espirito Santo   18,0% 
          Goiás    -1,3% 
          Minas Gerais    -7,4% 
          Pará     6,8% 
          Paraná    -8,8% 
          Pernambuco    -4,6% 
          Rio de Janeiro   -11,5% 
          Rio Grande do Sul    -8,6% 
     Região Nordeste    -6,0%

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