Rio de Janeiro, 29 de Março de 2015 – O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 1,42% em março. No mês anterior, o indicador havia registrado alta 1,14%. O IPC-M avalia o poder de compra do consumidor brasileiro, mensurando os preços de oito grupos de bens e serviços entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência da apuração.
No período compreendido entre 21 de Fevereiro de 2015 e 20 de Março de 2015, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (1,19% para 2,93%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 3,68% para 16,84%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,92% para 1,10%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,72%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: laticínios (-1,47% para 0,47%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,66% para 1,40%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (2,60% para 1,51%), Comunicação (0,36% para -0,04%), Despesas Diversas (1,49% para 0,88%), Educação, Leitura e Recreação (0,86% para 0,81%) e Vestuário (0,04% para -0,24%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: automóvel novo (1,77% para 0,55%), tarifa de telefone móvel (0,58% para 0,10%), cigarros (2,46% para 0,58%), cursos formais (2,71% para -0,01%) e roupas (-0,15% para -0,49%), nesta ordem.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país.
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