Rio de Janeiro, 12 de Junho de 2015 –Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 7,6% em abril de 2015, com treze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção.
Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-19,9%), Ceará (-14,7%), Bahia (-12,8%) e São Paulo (-11,3%).
Em Amazonas, a queda do indicador foi pressionada, em grande parte, pelo recuo na fabricação dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores) e outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças).
No Ceará, a queda da produção pode ser atribuída à diminuição da fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (calçados de plástico moldado), produtos têxteis (tecidos e fios de algodão) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (asfalto de petróleo e óleos combustíveis).
A queda na produção industrial da Bahia em abril de 2015 deve-se à fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre).
Já a diminuição na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques e automóveis), produtos alimentícios (açúcar cristal, melaço de cana e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e máquinas e equipamentos (motoniveladores, válvulas, torneiras e registros e empilhadeiras propulsoras) impulsionaram a redução da produção industrial em São Paulo.
Região Nordeste (-8,4%), Pernambuco (-8,0%), Mato Grosso (-7,7%) também apontaram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-7,6%), enquanto Minas Gerais (-7,6%), Santa Catarina (-6,6%), Rio Grande do Sul (-6,0%), Goiás (-3,2%), Paraná (-2,6%) e Rio de Janeiro (-2,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Por outro lado, Espírito Santo (14,4%) e Pará (5,8%) assinalaram os avanços em abril de 2015, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e de metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono), no primeiro local, e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiado) e produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas), no segundo.
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