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Emprego na indústria brasileira recua 0,9% em Abril de 2015, na comparação com o mês anterior

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Rio de Janeiro, 22 de Junho de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em abril de 2015 diminuiu 0,9% frente ao patamar registrado em março de 2015, na série livre de influências sazonais.

No mês anterior, o índice de emprego na indústria apresentou queda mensal de 0,6%. O resultado apurado em abril foi o quarto resultado negativo consecutivo do indicador, que já acumula uma perda de 2,1% em 2015.

Número de Horas Pagas

Em abril de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria decresceu 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após cai 0,3 em março, permanecer estável em fevereiro e registrar ligeiro acréscimo de 0,1% em janeiro último, quando interrompeu oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 5,1%.

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Valor da Folha de Pagamento Real

Em abril de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 0,1% em março e mostrar quedas em janeiro (-0,7%) e fevereiro (-0,6%).

Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-3,5%), após avançar 11,9% no mês anterior, como da indústria de transformação (-0,7%), que permaneceu apontando recuo pelo quarto mês seguido. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2015 frente ao patamar do mês anterior, após registrar variação negativa de 0,4% em março último.

Produção industrial

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em abril de 2015 recuou -1,2% na comparação com o mês anterior. Este foi o terceiro resultado mensal negativo consecutivo registrado pelo indicador.

Chama bastante atenção o perfil disseminado de taxas negativas aferidas no mês, já que todas as grandes categorias econômicas e a maior parte das atividades apontaram redução na produção. Vale destacar que, com o resultado de abril de 2015, o total da indústria encontra-se 12,3% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

A redução de 1,2% da atividade industrial na passagem de março para abril se dissemina por todas as quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,5%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-3,3%), com o primeiro assinalando o sétimo mês seguido de recuo na produção e acumulando no período perda de 21,9%; e o segundo acentuando a intensidade de queda do mês anterior (-0,9%).

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%), de outros equipamentos de transporte (-8,5%), de metalurgia (-2,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), de produtos de metal (-2,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-2,3%), de bebidas (-2,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,2%), de produtos alimentícios (-0,4%) e de máquinas e equipamentos (-1,2%). Por outro lado, entre os cinco ramos que ampliaram a produção no mês, os desempenhos de maior importância foram de indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, ambos com avanço de 1,5%.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao recuar 5,1%, mostrou a redução mais acentuada em abril de 2015 e a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período queda de 12,7%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,2%) e de bens de consumo duráveis (-1,8%) também registraram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-1,2%), com ambos apontando o sétimo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 8,4% e de 15,3%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (-0,2%) teve o recuo mais moderado no mês, mas manteve o comportamento negativo desde fevereiro, acumulando no período decréscimo de 1,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 1,1% no trimestre encerrado em abril de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

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