ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Fabricação de veículos foi o maior vilão da queda anual da produção da indústria brasileira em Abril de 2015

LinkedIn

Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em abril de 2015 recuou -7,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias recuou 23,2% na comparação com abril de 2014, exercendo a maior influência negativa na formação da média da indústria.

Este foi o décimo quarto resultado negativo consecutivo de queda do indicador na comparação, intensificando a queda verificada no mês anterior. Na comparação com março de 2014, houve queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas, em 23 dos 26 ramos, 66 dos 79 grupos e 69,7% dos 805 produtos pesquisados.

 

Categorias Econômicas

As categorias de bens de capital (-24,0%) e bens de consumo duráveis (-17,1%) assinalaram, em abril de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%), com queda mais intensa do que a média nacional (-7,6%), e de bens intermediários (-3,2%) também apontaram resultados negativos nesse mês.

 

Atividades Industriais

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 23,2%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada em grande parte pela redução na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, autopeças, reboques e semirreboques e carrocerias para caminhões e ônibus.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,6%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,5%), de máquinas e equipamentos (-11,8%), de metalurgia (-9,8%), de bebidas (-13,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-8,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,0%), de produtos de metal (-8,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,1%) e de outros equipamentos de transporte (-13,9%).

Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, óleo diesel, gasolina automotiva, óleos combustíveis, asfalto de petróleo e naftas para petroquímica; televisores, monitores de vídeo para computadores, computadores pessoais portáteis (laptopsnotebooks, tablets e semelhantes), impressoras multifuncionais, computadores pessoais de mesa (PC desktops), transmissores ou receptores de telefonia celular, rádios para veículos automotores, peças e acessórios para máquinas de processamento de dados e placas de circuito impresso montadas para informática; medicamentos; motoniveladores, silos metálicos para cereais, carregadoras-transportadoras, tratores agrícolas, válvulas, torneiras e registros, ventiladores e coifas (exaustores) para uso industrial, compactadores e rolos ou cilindros compressores, bombas centrífugas, guindastes, pontes e vigas rolantes, pórticos, ponte-guindastes e carros- pórticos, máquinas para encher, fechar e embalar e empilhadeiras propulsoras; tubos, canos e perfis ocos de aço, artefatos e peças diversas de ferro fundido, vergalhões de aços ao carbono, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos e barras de aços ao carbono; cervejas, chope, refrigerantes e preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, garrafas, garrafões, frascos e artigos semelhantes de plástico, tubos flexíveis de plástico e pneus novos para ônibus e caminhões; calças compridas, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino, camisas de malha de uso masculino, camisetas de malha, cuecas e calcinhas de malha; estruturas de ferro e aço, esquadrias de alumínio, parafusos, ganchos, pinos ou porcas de ferro e aço, construções pré-fabricadas de metal e andaimes tubulares e material para andaimes; transformadores, fogões de cozinha para uso doméstico, refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, aparelhos elétricos de alarme para proteção e quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção; e motocicletas e sua peças, vagões de passageiros e embarcações para transporte (inclusive petroleiros e plataformas).

Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2014, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (11,1%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.

 

Deixe um comentário