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Indústria brasileira perdeu 5,4% de seus postos de trabalho em Abril de 2015, na comparação com Abril de 2014

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Rio de Janeiro, 22 de Junho de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 5,4% em abril de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de meios de transporte (-10,5%), produtos de metal (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,4%), alimentos e bebidas (-2,7%), máquinas e equipamentos (-6,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), calçados e couro (-7,9%), vestuário (-5,4%), metalurgia básica (-6,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,2%), indústrias extrativas (-5,3%), minerais não-metálicos (-2,5%), papel e gráfica (-2,6%) e produtos têxteis (-2,5%).

Número de Horas de Trabalho Pagas

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 6,0% em abril de 2015, vigésima terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 5,4%, acentuando a magnitude de queda observada no último quadrimestre de 2014 (-5,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -4,6% em março para -4,8% em abril, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 6,0% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-11,5%), alimentos e bebidas (-3,3%), produtos de metal (-11,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,2%), máquinas e equipamentos (-7,5%), calçados e couro (-11,6%), outros produtos da indústria de transformação (-8,8%), vestuário (-5,5%), metalurgia básica (-7,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,9%), minerais não-metálicos (-3,8%), papel e gráfica (-3,7%) e indústrias extrativas (-4,6%).

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 5,3% em abril de 2015, décima primeira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2015, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 5,0% e acentuou o ritmo de queda verificado no último quadrimestre de 2014 (-3,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 3,3% em abril de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2003 (-4,2%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

O valor da folha de pagamento real mostrou queda de 5,3% em abril de 2015, com resultados negativos em quinze dos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-11,1%), máquinas e equipamentos (-5,4%), produtos de metal (-9,8%), alimentos e bebidas (-3,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,3%), metalurgia básica (-8,9%), indústrias extrativas (-5,6%), calçados e couro (-12,0%), outros produtos da indústria de transformação (-5,9%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,2%) e produtos têxteis (-4,5%). Por outro lado, o setor de borracha e plástico, com crescimento de 1,6%, assinalou a principal influência positiva nesse mês.

Produção Industrial

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 7,6% em abril de 2015, décima quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

Entre as grandes categorias econômicas, houve queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas. As atividades de bens de capital (-24,0%) e bens de consumo duráveis (-17,1%) assinalaram, em abril de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%), com queda mais intensa do que a média nacional (-7,6%), e de bens intermediários (-3,2%) também apontaram resultados negativos nesse mês.

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 24,0% em abril de 2015, assinalou a décima quarta taxa negativa consecutiva no índice mensal e intensificou o ritmo de queda verificado em março último (-12,5%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 29,8% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e reboques e semirreboques. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-27,8%), para fins industriais (-7,8%), para construção (-35,4%), para energia elétrica (-20,2%) e agrícola (-12,2%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 17,1% no índice mensal de abril de 2015, décimo quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e bem mais intenso do que o verificado em março último (-6,3%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-14,0%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-42,2%), ambos ainda influenciados por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-32,8%), de eletrodomésticos da “linha branca” (-10,6%), de móveis (-10,1%) e de outros eletrodomésticos (-4,2%).

A queda na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%) em abril de 2015 foi o sexto resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior e intensificou o ritmo de queda verificado em março último (-3,0%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: não-duráveis (-15,0%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-6,5%), semiduráveis (-8,7%) e carburantes (-8,9%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pela menor fabricação de medicamentos, no primeiro; de cervejas, chope, refrigerantes, sorvetes e picolés, no segundo; de calças compridas, calçado de couro feminino, calçado de plástico moldado, camisas, blusas e semelhantes de malha ou não de uso feminino, no terceiro; e de gasolina automotiva, no último.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários, com redução de 3,2% em abril de 2015, assinalou a décima quarta taxa negativa consecutiva, com queda mais elevada do que a observada no mês anterior (-2,0%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%), de metalurgia (-9,8%), de produtos de metal (-11,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-9,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-4,9%), de produtos têxteis (-8,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,6%), de máquinas e equipamentos (-3,2%) e de outros produtos químicos (-0,5%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (11,1%) e produtos alimentícios (4,1%). Ainda nessa categoria, vale citar também os resultados negativos observados nos grupamentos de insumos para construção civil (-10,3%), que marcou a décima quarta queda consecutiva nesse tipo de comparação, e de embalagens (-3,9%), que voltou a recuar após mostrar variação nula no mês anterior (0,0%).

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