O Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 1,00% em novembro. No mês anterior, o indicador havia registrado alta de 0,76%. O IPC-DI avalia o poder de compra do consumidor brasileiro, mensurando os preços de oito grupos de bens e serviços entre o primeiro e o último dia do mês da apuração.
No período compreendido entre 01 e 31 de outubro de 2015, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (0,47% para 1,85%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,13% para 21,61%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,55%), Vestuário (0,43% para 0,56%) e Comunicação (0,21% para 0,53%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: passeios e férias (0,33% para 1,78%), roupas (0,44% para 0,60%) e tarifa de telefone residencial (0,17% para 1,42%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Transportes (1,92% para 1,19%), Habitação (0,73% para 0,66%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,65% para 0,61%) e Despesas Diversas (0,15% para 0,06%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os destaques foram: gasolina (5,27% para 2,67%), gás de bujão (6,60% para 0,57%), medicamentos em geral (0,25% para 0,03%) e alimentos para animais domésticos (0,42% para -1,66%), respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país.
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