O Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 0,88% em dezembro de 2015. No mês anterior, o indicador havia registrado alta de 1,00%. O IPC-DI avalia o poder de compra do consumidor brasileiro, mensurando os preços de oito grupos de bens e serviços entre o primeiro e o último dia do mês da apuração.
No período compreendido entre 01 e 31 de dezembro de 2015, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (0,66% para 0,37%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,95% para 0,60%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,19% para 0,80%), Alimentação (1,85% para 1,75%) e Comunicação (0,53% para 0,10%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: etanol (7,96% para 2,46%), hortaliças e legumes (21,61% para 8,46%) e tarifa de telefone residencial (1,42% para 0,00%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,55% para 0,80%), Vestuário (0,56% para 1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,67%) e Despesas Diversas (0,06% para 0,42%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os destaques foram: passagem aérea (2,99% para 12,88%), roupas (0,60% para 1,20%), perfume (0,49% para 0,86%) e tarifa postal (0,00% para 5,96%), respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país.