Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 12,4% em novembro de 2015, com treze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção. Os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%) e Paraná (-16,7%).
Os estados Bahia (-13,3%), São Paulo (-13,3%) e Rio Grande do Sul (-13,0%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-12,4%), enquanto Minas Gerais (-12,0%), Ceará (-10,7%), Rio de Janeiro (-10,1%), Goiás (-9,4%), Região Nordeste (-6,9%), Santa Catarina (-4,8%) e Pernambuco (-1,0%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Por outro lado, Mato Grosso (5,9%) e Pará (5,5%) foram os únicos locais pesquisados que assinalaram um ritmo de produção mais forte que Novembro de 2014.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial do Amazonas recuou 19,9% em novembro de 2015, com perfil disseminado de taxas negativas, já que oito das dez atividades pesquisadas assinalaram que da na produção. Os setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,0%), de outros equipamentos de transporte (-38,5%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-27,4%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total da indústria, enquanto o principal impacto positivo veio do ramo de bebidas (17,4%), impulsionado, especialmente, pela maior produção de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais.
No Espírito Santo, na comparação com igual mês do ano anterior, recuou 19,8% em novembro de 2015, com duas das cinco atividades pesquisadas mostrando queda na produção. A influência negativa mais importante ficou com a indústria extrativa (-33,3%), pressionada, principalmente pela menor extração dos itens minérios de ferro pelotizados ou sinterizados. Vale destacar que este é o recuo mais intenso do setor extrativo do Espírito Santo desde julho de 2009 (-34,9%) explicado, em grande parte, pelo rompimento de uma barragem de mineração ocorrido na região de Mariana (MG) e que teve forte reflexo sobre a indústria capixaba. Vale mencionar também o recuo vindo de metalurgia (-1,9%), e avanços nos setores de produtos alimentícios (4,2%), de produtos de minerais não-metálicos (1,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (1,3%).
A indústria paranaense apontou retração de 16,7% em novembro de 2015, no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de taxas negativas, já que onze das treze atividades pesquisadas mostraram recuo na produção. A principal influência negativa sobre a média global ficou com o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-40,5%), e as principais influências positivas vieram dos setores de celulose, papel e produtos de papel (3,1%) e de bebidas (5,0%).
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