O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 0,16% em setembro. No mês anterior, o indicador havia registrado alta de 0,40%. O IPC-M avalia o poder de compra do consumidor brasileiro, mensurando os preços de oito grupos de bens e serviços no período compreendido entre os dias 21 (vinte e um) do mês anterior e 20 (vinte) do mês atual.
No período compreendido entre 21 de agosto e 20 de setembro de 2016, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,66% para 0,09%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de 6,46% para -1,39%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,27% para -0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,76% para 0,40%), Educação, Leitura e Recreação (0,83% para 0,56%), Comunicação (0,39% para 0,02%) e Despesas Diversas (0,10% para -0,27%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: gasolina (0,16% para -1,13%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,98% para -0,14%), show musical (9,29% para 3,43%), tarifa de telefone móvel (1,46% para -0,01%) e correio e telefone público (1,65% para 0,18%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,01% para 0,24%) e Vestuário (0,07% para 0,20%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: tarifa de eletricidade residencial (-1,50% para -0,07%) e roupas femininas (-0,50% para 0,44%), respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IPC-M em setembro de 2016.