De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial do Brasil 0,1% em julho de 2016 frente ao mês imediatamente anterior (série sem ajuste sazonal), quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando crescimento de 3,7% nesse período. Mesmo com o comportamento positivo observado nos últimos cinco meses, a indústria recuperou apenas parte da perda registrada ao longo de 2015 e ainda se encontra 18,2% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.
No acréscimo de 0,1% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2016, 11 dos 24 ramos pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para o avanço de 2,0% registrado por produtos alimentícios, que interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, ima perda acumulada de 6,4% nesse período.
Contribuições positivas importantes vieram de indústrias extrativas (1,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,8%), metalurgia (1,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,4%) e produtos de borracha e de material plástico (1,3%).
Entre os treze ramos que reduziram a produção no mês, os desempenhos de maior relevância vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%), produtos do fumo (-15,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,4%) e outros produtos químicos (-3,2%). Essas atividades apontaram taxas positivas em junho (5,7%, 2,9%, 8,4%, 10,6%, 1,3%, 9,5% e 5,0%, respectivamente).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao avançar 3,3%, mostrou a expansão mais acentuada em julho de 2016 e marcou a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 11,7% nesse período. O segmento de bens intermediários (1,6%) também ampliou a produção e intensificou a expansão observada no mês anterior (0,8%). Os setores que produzem bens de capital (-2,7%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,9%) assinalaram resultados negativos em julho de 2016. O primeiro interrompeu seis meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou avanço de 14,7%. O último voltou a recuar após acréscimo de 0,9% no mês anterior.
Média Móvel Trimestral
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em julho de 2016 frente ao nível do mês anterior, após crescer em junho (0,7%) e em maio (0,8%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
Pesquisa Industrial Mensal
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de julho de 2016.