O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, registrou uma variação mensal de 0,20% em dezembro de 2016. A taxa de oscilação apurada no mês anterior tinha sido de 0,26%. Em dezembro de 2015, a variação mensal foi de 0,92%. A taxa de variação acumulada pelo indicador nos doze meses de 2016 foi de 6,25%.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,26% para -0,62%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,81% para -5,42%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,53% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,60%) e Comunicação (0,40% para 0,12%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: etanol (4,55% para 1,16%), medicamentos em geral (0,08% para -0,06%) e tarifa de telefone móvel (0,75% para 0,00%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,07% para 0,21%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 1,16%), Despesas Diversas (0,14% para 1,04%) e Vestuário (0,14% para 0,36%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: laticínios (-4,06% para -1,69%), passagem aérea (4,97% para 26,92%), cigarros (-0,14% para 2,22%) e roupas femininas (0,13% para 0,58%), respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IPC-M em dezembro de 2016.