Oi: CVM e Bovespa questionam movimentação com ações da companhia

Em resposta a questionamentos da CVM e Bovespa sobre a oscilação e volume de negócios com as ações da Oi (BOV:OIBR4) nos últimos dias, a companhia esclareceu que foram veiculadas notícias recentes especulando sobre potenciais alterações no plano de recuperação judicial da companhia apresentado no ano passado. A Oi afirma que, contrariamente às especulações, não há, até esta data, decisão definitiva com relação a qualquer alteração no plano de recuperação. A administração da Oi vem se reunindo com credores e potenciais investidores regularmente. Uma das alternativas preliminares seria a entrega imediata de ações aos credores, em condições que ainda não foram definidas. Como referência preliminar do total da dívida, tendo em vista o valor de mercado dos títulos e considerando o valor da empresa após a reestruturação da sua dívida, estima-se o valor de aproximadamente R$ 10 bilhões.

Outras notícias importantes do dia:

• A Orascom, do egípcio Naguib Sawiris, estendeu a validade das suas sugestões para um plano alternativo de recuperação judicial da Oi até final deste fevereiro.

• A Justiça concedeu liminar suspendendo a venda das ações da Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) pela Petrobras. A companhia está tomando as medidas judiciais cabíveis.

• A Cielo registrou lucro consolidado de R$ 4,18 bilhões em 2016, crescimento de 14,5% no ano.

• A Cielo aprovou a distribuição do saldo dos lucros remanescentes do ano de 2016 no montante total de R$ 376,92 milhões. O valor bruto por ação é R$ 0,166794741.

• A Fibria registrou lucro consolidado de R$ 1,66 bilhão em 2016, crescimento de 374,3% no ano.

• Por unanimidade, a MRV aprovou a distribuição de dividendos intermediários, em caráter extraordinário, no montante aproximado de R$ 150 milhões, sendo o total de R$ 0,34 por ação à conta de reserva de retenção de lucros.

• As ações da IGB, dona da marca Gradiente, registraram queda de praticamente 50% no pregão de ontem após a Bovespa anunciar que as ações da companhia seriam canceladas de sua listagem por falta de pagamento de anuidades devidas à Bolsa. A companhia afirma que a falha no pagamento se deu pela falta de caixa e já fez diversas propostas de acordo para o pagamento, mas nenhuma delas foi aceita pela Bolsa até o momento.

Esta notícia foi extraída do Bom Dia ADVFN, newsletter diária divulgada pela ADVFN Brasil, em 31-01-2017. Para receber esta newsletter gratuitamente todas as manhãs em seu email automaticamente, marque a opção “Boletim Noticiário Brasileiro” neste link: Relatórios Financeiros Gratuitos ADVFN