O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, registrou uma variação mensal de -0,08% em junho de 2017. A taxa de oscilação apurada no mês anterior tinha sido de 0,29%. Em junho de 2016, a variação mensal foi de 0,33%.
A taxa de variação acumulada nos primeiros seis meses do ano foi de 1,97%. Nos últimos doze meses, o IPC-M acumulou um crescimento de 3,49%, crescimento um pouco menor que a taxa de 3,91% acumulada nos doze meses imediatamente anteriores. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IPC-M em junho de 2017.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,80% para -0,02%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 4,57% para -1,06%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,13% para -0,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,93% para 0,42%), Transportes (-0,08% para -0,36%) e Comunicação (0,73% para -0,17%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: hortaliças e legumes (-0,05% para -5,81%), medicamentos em geral (2,20% para -0,16%), tarifa de ônibus urbano (0,20% para -0,31%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,61% para -0,95%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,44% para 0,31%), Despesas Diversas (0,25% para 0,49%) e Vestuário (0,51% para 0,52%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: passagem aérea (-14,23% para 11,65%), tarifa postal (3,41% para 4,94%) e calçados (0,01% para 0,70%), respectivamente.