A Petrorecôncavo informou que a sua subsidiária, Potiguar E&P, a Sonangol e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) assinaram, em 31 de maio, o termo aditivo para a mudança da operadora, da Sonangol para a Potiguar E&P.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:RECV3), nesta terça-feira (01).
O referido contrato de concessão busca a exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural nos campos Sabiá da Mata e Sabiá-Bico-de-Osso.
Com isso, a Potiguar E&P passa a operar 32 das 34 concessões em que é concessionária.
Considerando-se os dados de produção de abril de 2021 da ANP, a Potiguar E&P elevaria de 6.782 boed para 7.777 boed a parcela de produção em que é concessionária e operadora, o que representaria um incremento percentual de produção de 86,25% para 98,90%.
Prejuízo líquido de R$ 12,9 milhões no 1T21, queda de 90,5%
A Petrorecôncavo registrou prejuízo líquido de R$ 12,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa queda de 90,5% em relação ao mesmo período de 2020.
A receita líquida nos três primeiros meses de 2021 avançou 25,7%, para R$ 245,8 milhões.
“Destacamos na receita líquida o incremento de 70,2% no faturamento do Distrito Potiguar, que passou de R$ 94,4 milhões no primeiro trimestre de 2020, para R$160,7 milhões no primeiro trimestre de 2021”, explica a PetroReconcavo em seu balanço.
A alta da receita também é justificada majoritariamente pelo avanço do preço médio do Brent, que ficou 21,2% mais caro, chegando a US$ 60,90, ante US$ 50,26 no primeiro trimestre de 2020. Além disso, apesar da alta de 12,7% do custo médio de produção por barril em reais, a desvalorização do câmbio acabou diminuindo o custo quando avaliado em dólares em 8,2%.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 131,6 milhões entre janeiro e março, o que representa avanço de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem Ebitda recuou 0,6 ponto percentual no período, para 53,56%.