GPAR3
A Celg Distribuição S.A. – CELG D é a empresa responsável pela comercialização de energia elétrica em 237 municípios goianos, o que corresponde a mais de 98,7% do território do Estado. Atualmente, atende a 2.048.251 unidades consumidoras e representa 2,4% do consumo de energia elétrica no Brasil.
Em 27 de janeiro de 2015 a Celg D foi federalizada ao passar seu controle acionário oficialmente para a Eletrobras, sócia majoritária, com 50,93% das ações. Os outros 49% das ações permaneceram sendo da CelgPar e ainda 0,07% estão sobre o controle de outros acionistas.
Orig...
GPAR3
A Celg Distribuição S.A. – CELG D é a empresa responsável pela comercialização de energia elétrica em 237 municípios goianos, o que corresponde a mais de 98,7% do território do Estado. Atualmente, atende a 2.048.251 unidades consumidoras e representa 2,4% do consumo de energia elétrica no Brasil.
Em 27 de janeiro de 2015 a Celg D foi federalizada ao passar seu controle acionário oficialmente para a Eletrobras, sócia majoritária, com 50,93% das ações. Os outros 49% das ações permaneceram sendo da CelgPar e ainda 0,07% estão sobre o controle de outros acionistas.
Origem
A origem da Celg Distribuição foi a Centrais Elétricas de Goiás S.A., criada em 16 de fevereiro de 1956, mediante Escritura Pública de Constituição, a qual teve como base a Lei Estadual Nº 1.087, de agosto de 1955, que autorizou a criação da empresa. A partir de 13 de março de 1956, por meio do Decreto Federal Nº 38.868, a Centrais Elétricas de Goiás S.A. foi autorizada a funcionar como concessionária de serviços públicos de eletricidade, atuando como geradora, transmissora e distribuidora de energia elétrica. Para isso, incorporou as pequenas centrais e as redes de distribuição pertencentes às companhias municipais. Em 1955, logo depois que sua criação foi autorizada, teve início a construção da Usina Hidrelétrica de Rochedo, para atender Goiânia e localidades do Sul do Estado. Com potência de 4 MW, a UHE Rochedo entrou em operação em 1956.
Além da missão de eletrificar o Estado de Goiás, coube à Celg a responsabilidade de construir a geradora que viria suprir a Capital Federal em início de implantação. Assim, ainda em 1956 foi deflagrado o projeto da UHE Cachoeira Dourada, cuja motorização ocorreu em 1959, com 32 MW de potência instalada.
O desenvolvimento do Estado a partir da mudança da Capital Federal exigiu da Celg o investimento no aumento da produção de energia e a implantação de um sistema elétrico que atendesse à crescente demanda. Dessa maneira, entre 1965 e 1970 entrou em operação a segunda etapa de Cachoeira Dourada, com 156 MW. Foram construídas as usinas do Lageado, no médio Norte, e Lages, no extremo Norte, bem como sistemas de linhas e subestações em 138 kV, 69 kV e 34,5 kV a elas associadas.
Na década de 70, construiu-se a terceira etapa de Cachoeira Dourada, agregando 255 MW ao sistema, e um conjunto de obras de grande porte em 138 e 230kV, principalmente no Sul e médio Norte. O extremo Norte, então contando com reforço de uma geradora térmica de 5 MW em Araguaína, foi interligado ao sistema de Tucuruí por meio de uma linha em 138 kV, proveniente da subestação de Imperatriz. Por outro lado, o reforço para o médio Norte nesta ocasião veio com a construção da UHE Isamu Ikeda, com 16 MW, e o Nordeste do Estado recebia a UHE São Domingos, com 12 MW. Para ambos os sistemas, a energia escoava por linhas de 69 kV.
Em 1989, com a divisão do Estado de Goiás ao Norte do paralelo 13, as instalações da empresa, que incluíam linhas e subestações de 138 KV, 69 KV e 34,5 KV, redes urbanas e rurais, além das centrais hidrelétricas já citadas, totalizando 24,92 MW, foram transferidas para o novo estado do Tocantins.
Na década de 90, foi concluído o aproveitamento de Cachoeira Dourada com a construção da quarta etapa, acrescentando 200 MW ao sistema, e investiu-se US$ 250 milhões em linhas, subestações e eletrificação rural monofásica e trifásica, com recursos próprios do Programa Nacional de Irrigação e Financiamento (PRONI), do Overseas Economic Cooperation Fund (OECF), órgão do governo japonês.
No ano de 1996, o Estado de Goiás procedeu a cisão da Companhia, criando a Centrais Elétricas de Cachoeira Dourada, que foi vendida à iniciativa privada. Cachoeira Dourada à época gerava 60% da energia requerida pelo mercado da Celg, que passou a adquirir energia de Furnas, Itaipu e da Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A. E de acordo com preceitos das leis que instituíram o novo modelo do setor elétrico (9.074/95, 9.648/98), tornou-se Transmissora, Distribuidora e Comercializadora de energia elétrica, conforme formalizado nos Contratos de Concessão números 062/2000, 063/2000 e 063/2001 firmados com a Aneel.
Segregação
Em 2004, a lei federal nº. 10.848, determinou a segregação das diferentes atuações das concessionárias de energia elétrica no País. Assim, as empresas tiveram que ser desverticalizadas para representar atividades distintas.
Por meio da Resolução 643, de 23 de julho de 2006, a Aneel aprovou a segregação das atividades da Companhia Energética de Goiás (Celg), numa companhia de distribuição designada Celg Distribuição S.A. e numa subsidiária de geração e transmissão, denominada Celg Geração e Transmissão S.A.
A sede da empresa está localizada em Goiânia, à rua 2, quadra A-37, Jardim Goiás, com área construída de aproximadamente 50.610 m², num terreno que possui 142.503 m2.
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