Recomendação mais antiga, de setembro, mas para dar ânimo, pois como há preços alvos baixissimos (sem fundamentos na minha opinião, pois em 6 anos se ganha de volta o valor desta ação), há também preços alvos bons....
Barclays inicia cobertura do setor de energia da AL, com recomendação neutra
Por: Equipe InfoMoney
01/09/09 - 09h20
InfoMoney
SÃO PAULO - O Barclays iniciou cobertura do setor de energia e saneamento da América Latina, com sugestão neutra para o segmento. Destacando os fatores políticos e as revisões tarifárias dentre as suas premissas, a instituição dis...
Recomendação mais antiga, de setembro, mas para dar ânimo, pois como há preços alvos baixissimos (sem fundamentos na minha opinião, pois em 6 anos se ganha de volta o valor desta ação), há também preços alvos bons....
Barclays inicia cobertura do setor de energia da AL, com recomendação neutra
Por: Equipe InfoMoney
01/09/09 - 09h20
InfoMoney
SÃO PAULO - O Barclays iniciou cobertura do setor de energia e saneamento da América Latina, com sugestão neutra para o segmento. Destacando os fatores políticos e as revisões tarifárias dentre as suas premissas, a instituição distribuiu recomendações para 15 companhias deste segmento no País, apontando a Cesp (CESP6) como sua "top pick".
Apesar do recente rali nos mercados tornar estes ativos menos atraentes aos olhos dos investidores - devido ao caráter defensivo do setor -, os analistas do banco acreditam em alguns fatores que podem estimular a procura pelos papéis, como exemplo a retomada do crédito no âmbito doméstico, o que poderia levar essas empresas a reavaliarem suas estratégias de crescimento.
A equipe de análise do Barclays não deixa de apontar os impactos diretos da política no setor. Em outubro de 2010, ocorrerão eleições no País para a escolha de novos governadores, senadores e presidente, o que pode trazer alterações tanto positivas quanto negativas às estratégias das empresas, já que a grande maioria delas tem o governo como acionista majoritário.
Reajustes
Outro ponto de destaque está nas estimativas de revisão das tarifas cobradas pelas empresas geradoras de energia. A taxa cobrada para o ACR (Ambiente de Contratação Regulado, onde a energia é contratada antecipadamente), deve passar de R$ 98,00/KWh, cobrado atualmente, para R$ 110,00/KWh em 2017, de acordo com os especialistas do banco.
Diversos fatores contribuirão com o movimento ascendente da tarifa cobrada, como a realização de novos leilões, o que ampliará a matriz energética do País. Aliado a isso, a expectativa de expansão da capacidade de geração das usinas hidrelétricas e termoelétricas e a renovação dos contratos de concessão de energia auxiliarão nesta tendência.
Já em relação às taxas cobradas para o ACL (Ambiente de Contratação Livre, voltados para o consumidor livre), o valor deverá avançar de R$ 98,00/MWh - cobrado no primeiro semestre desse ano - para aproximadamente R$ 118,00/MWh entre 2010 e 2016, passando para R$ 121,00/MWh a partir de 2017.
Intervenções podem prejudicar
Apesar da possibilidade de aumento nas tarifas no longo prazo, há alguns riscos que circundam o ACL, devido à maior volatilidade que este tipo de energia comercializada tende a apresentar. De acordo com os analistas, a intervenção governamental pode acabar pressionando os preços a serem cobrados no longo prazo.
Além disso, uma queda nas commodities associada à retração na demanda global também pode impactar negativamente nos preços cobrados pelas empresas geradoras, visto que as produtoras de matérias-primas tendem a diminuir sua produção, consequentemente, consumindo menos energia.
Recomendações para o setor
Companhia Preço-alvo Upside* Recomendação
Cesp R$ 31,30 55% Overweight
Coelce R$ 35,80 42% Overweight
Energias BR R$ 39,80 40% Overweight
Light R$ 33,50 40% Overweight
Copasa R$ 40,20 33% Overweight
Copel R$ 38,30 30% Overweight
Transmissão Paulista R$ 59,20 23% Overweight
Sabesp R$ 41,40 19% Overweight
Tractebel R$ 24,00 20% Equal Weight
CPFL Energia R$ 39,60 19% Equal Weight
Cemig R$ 33,30 20% Equal Weight
AES Tietê R$ 22,60 11% Underweight
Eletropaulo R$ 35,60 1,8% Underweight
Eletrobrás ON R$ 30,60 11% Underweight
Eletrobrás PNB R$ 28,50 15% Underweight
*Com base no fechamento do último dia 31 de agosto
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