Auditoria externa sobre acordos do BNDES com JBS não encontra indícios de corrupçãoNa véspera, MPF acusou a JBS e pediu devolução de R$ 21 bilhões por crimes no BNDESPor Equipe InfoMoney11 dez 2019 17h09 - Atualizado 11 horas atrásreplyarrow_forwardMais sobreMercadosPolíticaAçõesBNDESJBSMinistério Público(Divulgação/BNDES)Uma auditoria realizada em oito transações entre a JBS (JBSS3) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não encontrou evidências diretas de corrupção, segundo documento enviado pela JBS e pela assessoria de imprensa do BNDES.Os n...
Auditoria externa sobre acordos do BNDES com JBS não encontra indícios de corrupçãoNa véspera, MPF acusou a JBS e pediu devolução de R$ 21 bilhões por crimes no BNDESPor Equipe InfoMoney11 dez 2019 17h09 - Atualizado 11 horas atrásreplyarrow_forwardMais sobreMercadosPolíticaAçõesBNDESJBSMinistério Público(Divulgação/BNDES)Uma auditoria realizada em oito transações entre a JBS (JBSS3) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não encontrou evidências diretas de corrupção, segundo documento enviado pela JBS e pela assessoria de imprensa do BNDES.Os negócios investigados incluem financiamento para aquisições da Swift na Argentina e nos EUA, da Pilgrim’s Pride, National Beef e Smithfield também nos EUA, além de acordos com o grupo Eldorado e entre a JBS e o banco de fomento.A auditoria não encontrou evidências de influência indevida sobre o banco, embora não descarte a possibilidade, pois não teve acesso total a determinados documentos e testemunhas.PUBLICIDADEO relatório ainda conclui que documentos e entrevistas “não indicaram que as operações foram motivadas por influência indevida no banco, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento especial à JBS, Bertin e Eldorado”.A análise dos investigadores aponta: “Houve diversas instâncias nas quais os funcionários do BNDES cometeram desvios ou abriram exceções às políticas do BNDES ou aos contratos relevantes.Contudo, a equipe de investigação concluiu, com base nas informações coletadas durante a investigação, que as decisões do banco parecem ter sido tomadas depois de considerados diversos fatores negociais e de sopesados os riscos e potenciais benefícios para o banco.Os documentos da época e as entrevistas realizadas não indicaram que as operações tenham sido motivadas por influência indevida sobre o banco, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento preferencial à JBS, à Bertin e à Eldorado.”A auditoria foi contratada pelo BNDES e conduzida pelas empresas Cleary Gottlieb Steen & Hamilton e Levy & Salomão Advogados.Vale destacar que, na véspera, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o grupo JBS e a J&F Investimentos, além de 14 pessoas ligadas às empresas ou ao governo federal nas gestões petistas. O MPF acusa esse grupo de fraudes em financiamentos do BNDES durante o processo de internacionalização do JBS, entre 2007 e 2011.PUBLICIDADEPor conta disso, pediu que a BNDESPar, braço de participações do banco, seja ressarcida das perdas que teria tido. Acrescido de juros e multas, esse devolução de recursos chegaria à casa dos R$ 21 bilhões.Leia mais: MPF acusa JBS e pede devolução de R$ 21 bilhões por crimes no BNDESNa ação, o Ministério Público pediu a condenação das empresas JBS e J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci e do ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, entre outros.Em nota emitida ontem, o grupo J&F, que controla a JBS, disse ser “inacreditável, inaceitável e desleal que se usem as informações trazidas pelos colaboradores contra eles mesmos, que contribuíram para que o MPF chegasse até elas.”
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