Vejam a reportagem: A Ligt3 é a que tem menos riscos de renovação de concessões, pois vencem a partir de 2009:
Merrill Lynch avalia riscos de renovação de concessões ao setor elétrico
Por: Nathália A. Terra Pereira
31/03/08 - 13h48
InfoMoney
SÃO PAULO - Após o fracasso do leilão de privatização da Cesp, investidores acordaram para os riscos ao setor elétrico, sustentados pelas incertezas em torno da renovação de concessões pelo governo federal.
Em relatório publicado nesta segunda-feira (31), a Merrill Lynch se mostra cautelosa quanto ao assunto. Ainda que a decisão, ...
Vejam a reportagem: A Ligt3 é a que tem menos riscos de renovação de concessões, pois vencem a partir de 2009:
Merrill Lynch avalia riscos de renovação de concessões ao setor elétrico
Por: Nathália A. Terra Pereira
31/03/08 - 13h48
InfoMoney
SÃO PAULO - Após o fracasso do leilão de privatização da Cesp, investidores acordaram para os riscos ao setor elétrico, sustentados pelas incertezas em torno da renovação de concessões pelo governo federal.
Em relatório publicado nesta segunda-feira (31), a Merrill Lynch se mostra cautelosa quanto ao assunto. Ainda que a decisão, de claro cunho político, seja tomada apenas no próximo governo, a falta de transparência e previsibilidade quanto ao tema pode afetar as ações do setor.
"Embora a situação em torno da Cesp destaque os riscos no curto prazo quanto à renovação de concessões às empresas geradoras de energia, é importante ressaltar que a questão também pode impactar empresas transmissoras e distribuidoras, ainda que significativamente em menor escala", afirmam os analistas.
Eletrobrás é a mais arriscada entre geradoras
Dentro dessas projeções, a equipe da Merrill Lynch acredita que a Eletrobrás seja a companhia com maior exposição aos riscos de renovação das concessões, por possuir uma significativa porção de concessões de geração de energia com validade em 2015.
Posteriormente, a Cesp seria a segunda maior afetada, já que 65% de suas concessões expiram entre 2015 e 2017. No contraponto, ainda no que concerne às estatais do setor, a Cemig e a Copel devem sentir os menores impactos, uma vez que apenas 16% e 5% de suas concessões, respectivamente, vencem no curto prazo.
Ainda que a Cemig e a Copel possuam pouca exposição, na visão dos analistas da Merrill Lynch, as menos afetadas deverão ser as geradoras privadas, a saber, AES Tietê, Tractebel, CPFL e Light, com concessões expirando apenas entre 2028 e 2033.
Impacto sobre papéis
Se a Eletrobrás seria a empresa com desempenho mais afetado por um cenário de não renovação das concessões, qual o impacto a ser sentido por seus papéis ordinários? A resposta para a Merrill Lynch é um decréscimo de R$ 1,82 em sua cotação, o equivalente a cerca de 7% de seu atual preço no mercado.
Por sua vez, a Cemig poderia ver uma redução de R$ 1,44 em suas ações, enquanto que o impacto sobre os papéis da Copel seria de cerca de R$ 0,15, ou 1% de sua cotação atual no mercado.
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