Mangels, líder em rodas leves, põe sede em Três Coraçõespor Nairo Alméri | publicado: 18/12/2019 - 16:30Maior
fabricante de rodas leves automotivas, a Mangels mudará sua sede social
para Três Corações, no Sul de Minas. Em janeiro 2020 - Foto:
Divulgação/Mangels Redes Sociais A Mangels Industrial S.A., maior fabricante do país de rodas leves automotivas e de vasilhames para gás liquefeito de petróleo (GLP),
mudará a sede para fábrica de Três Corações, no Sul de Minas. A decisão
veio, portanto, a reboque de longo processo de vendas de ativos e
fechamento (2013) da pró...
Mangels, líder em rodas leves, põe sede em Três Coraçõespor Nairo Alméri | publicado: 18/12/2019 - 16:30Maior
fabricante de rodas leves automotivas, a Mangels mudará sua sede social
para Três Corações, no Sul de Minas. Em janeiro 2020 - Foto:
Divulgação/Mangels Redes Sociais A Mangels Industrial S.A., maior fabricante do país de rodas leves automotivas e de vasilhames para gás liquefeito de petróleo (GLP),
mudará a sede para fábrica de Três Corações, no Sul de Minas. A decisão
veio, portanto, a reboque de longo processo de vendas de ativos e
fechamento (2013) da própria matriza, a planta de São Bernardo do Campo
(SP). Diante da persistente crise financeira, a companhia optou, então,
pela recuperação judicial – solicitada em 2013; aprovada em 2014; e, encerrada em 2017. As dívidas, na aprovação da recuperação, estavam em R$ 463 milhões.
A Mangels recorreu à Justiça como proteção contra prováveis pedidos
pelos credores. Mesmo assim, 15% (R$ 154,316 milhões) votaram contra o
PJR da empresa: Bancos do Brasil, Safra, Banco Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e VotorantimOs acionistas da Mangels se reunião em AGE no dia 17 de janeiro. A companhia tem ações do capital social listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), portanto, é empresa de capital aberto. Continua depois da publicidadeA convocação é assinada pelo herdeiro e presidente do Conselho de Administração, Robert Max Mangels. Ele é a terceira geração de um dos fundadores (Max Mangels Junior e Heinrich Kreutzberg) da Mangels. Fundada, em 1928, no bairro da Moca, São Paulo, como fábrica de baldes galvanizados, a sede está em São Bernardo desde 1968, portando, há meio século.Mangels chegou em Minas em 1975 – Foto: Divulgação/MangelsMangels foi pioneira em botijõesA empresa ingressou no nicho de rodas automotivas em 1958.
Há anos é líder segmento no segmento de veículos leves. Em suas linhas
de ponta estão: vasilhames para envase de GLP (líder nacional),
reservatórios em aço de ar e eixo traseiro. Mangels também lidera no mercado de botijões de gás. É fornecedora, ainda, de partes e conjuntos para montadoras de motos, ônibus e caminhões e indústria de eletrodomésticos. A chegada a Minas (1975) se deu atraída pela política da oferta de renúncia fiscal (diferimentos). Minas dava até dez anos de isenções no Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS).Ainda na Moca, conforme relata em sua página, a Mangels foi pioneira (1938) no país na fabricação de botijão para gás GLP – popular gás de cozinha. Os reservatórios de ar (em aço), por sua vez, são aplicados em sistemas de compressores para freios de ônibus, caminhões e máquinas agrícolas. Mas, têm uso também na área industrial. Ainda no setor automotivo, entrega eixo traseiro para veículos leves. Maiores montadoras no portfólioNa Zona Franca de Manaus, desde 2008, a Mangels criou outro Centro de Serviços de Aço (CSA), com capacidade para processar 25 mil toneladas/ano de aços planos.
De lá, são despachados rolos, blanks e chapas de aço de baixo carbono e
alta resistência para setores de motocicletas, eletrodomésticos e
acessórios e componentes para ferragens.Entre os principais clientes em carteira, a Mangels lista Audi, Chery, Citroën, Fiat, Ford, GM, Geely, Honda, Hyndai, Jeep, Lifan, Mitsubish, Mercedes-Benz,
Nissan, Peugeot, Renault, Suzuki, Toyota, Volkswagen, Ultragaz,
Liquigás, Copagaz, Supergasbras, Consigaz, Fogas, Nacional Gás, Airzap,
Iveco e MAN.Em
30 de setembro, a Mangels apresentou à Bolsa o seguinte resultado acumulado:Ativo total – R$ 378 milhões (R$ 348 milhões – 31/12/2018)Patrimônio líquido (negativo) – R$ 381 milhões (R$ 364 milhões – 31/12/2018)Receitas – R$ 415,9 milhões (R$ 360 milhões, no período de 2018)Prejuízo líquido – R$ 17 milhões (R$ 52 milhões, no período de 2018)Mangels é líder também na fabricação de botijões para GLP – Foto: Divulgação/MangelsReduziu em 50% total de executivosMesmo em Recuperação Judicial, a metalúrgica paulista iniciou
processo de investimentos de R$ 45 milhões. Priorizou a modernização e
melhoria do perfil da dívida. Todavia, a mexida mais significativa foi a
redução de 52 para 25 (mais de 50%) o número de executivos. Assim,
relatou (2017) o então diretor de Finanças, Administração e Relações com Investidores, Fábio Mazzini, foi gerada economia anual de R$ 9,5 milhões. Em 2018, Mazzini assumiu posto de diretor-geral da Mangels Industrial S/A.Continua depois da publicidadeAs
ações do capital da empresa com direito a voto estão assim
distribuídas: 99,92% com a Mangels S.A. (não possui ações preferenciais)
e, outros, 0,08%. Porém, pela média com ações preferenciais, o controle
do capital total está assim: Robert Max Mangels
(15,15%), Caixa (8,29%), José Antônio Botoluzzo Neto (6,92%), Antônio
Farina (4,32%), André Ricardo Beim (5,01%), Mangels S.A. (35,72%) e
outros (24,49%). Em 31 de dezembro de 2018, a companhia apresentou prejuízos acumulados de R$ 545 milhões (R$ 499 milhões, 2017) e capital social de R$ 171 milhões (R$ 171 milhões, 2017).Fonte: https://alemdofato.uai.com.br/economia/mangels-lid...
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