Destaques de produção e vendas no 1T24
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2024
No 1T24, a produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 2.776 MMboed, aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23). Dentre os principais fatores para essa variação, podemos destacar o ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos (11) e Santos (8).
Cabe mencionar que, na comparação com o 4T23, a produção foi menor em 5,4%...
Destaques de produção e vendas no 1T24
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2024
No 1T24, a produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 2.776 MMboed, aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23). Dentre os principais fatores para essa variação, podemos destacar o ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos (11) e Santos (8).
Cabe mencionar que, na comparação com o 4T23, a produção foi menor em 5,4% devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no Plano Estratégico 2024-28 (PE 2024-28), e ao declínio natural de campos maduros. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos FPSOs Almirante Barroso (campo de Búzios) e P-71 (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção durante o 4T23, e pelo ramp-up dos FPSOs Sepetiba (campo de Mero) e Anita Garibaldi (campos de Marlim, Voador e Espadim).
Iniciamos, em 07/03, o escoamento de gás pela P-68, localizada nos campos de Berbigão e Sururu, contribuindo para o aumento da confiabilidade de entrega de gás, através da malha integrada da Bacia de Santos.
Em 24/02, o FPSO Marechal Duque de Caxias saiu do estaleiro em Yantai, China, rumo ao campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, que será o terceiro sistema definitivo de produção do campo, está prevista para entrar em operação no segundo semestre deste ano e tem capacidade para produzir até 180 Mbpd de óleo e 12 MMm³/d de gás natural.
A jazida compartilhada de Búzios atingiu, em março de 2024, a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos. Atualmente, o campo opera com cinco plataformas: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. O horizonte do PE 2024-28 da Petrobras prevê a instalação de mais seis unidades no campo até 2027.
No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, a produção total de derivados no 1T24 foi de 1.753 mbpd, 6,1% acima da produção do 1T23. A participação de diesel, gasolina e QAV em relação à produção total foi de 67% no 1T24, em linha com o mesmo período no ano anterior.
O fator de utilização total (FUT) do parque do refino continua elevado, atingindo 92% no 1T24, 7 p.p. acima do 1T23 e 2 p.p. abaixo do 4T23, mesmo com importantes paradas programadas na REPAR e na REPLAN.
No 1T24 os óleos do pré-sal representaram 67% da carga processada no Refino, 2 p.p. acima do 4T23, contribuindo para uma atividade de refino mais sustentável e alto rendimento de diesel, gasolina e QAV.
No tema Eficiência Energética e Excelência Operacional do Refino, o Programa RefTOP, a partir do PE 2024-28, contempla todas as refinarias do parque. Os projetos e iniciativas de otimização do Programa contribuíram para atingirmos 36,3 kgCO2e/CWT em Intensidade de Emissão de Gases de Efeito Estufa no 1T24, 1,4 kgCO2e/CWT a menos em relação ao 1T23, e 104,8 em Intensidade Energética, 1,7 pontos abaixo do 1T23, seguindo nosso foco para alcance dos compromissos assumidos para 2030. Esses resultados indicam uma redução no trimestre de emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 2.200 ônibus urbanos circulando 5 dias por semana, 300 km/dia.
Ampliamos a partir do mês de março a oferta de produtos mais sustentáveis no mercado nacional iniciando em São Paulo a comercialização de diesel com conteúdo renovável (R5) na RPBC, que, assim como a REPAR, já está apta a vender regularmente o combustível capaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Adicionalmente, estabelecemos parceria com a segunda maior distribuidora de asfaltos do país para a venda do CAP Pro W, produto lançado no final do ano passado, estimulando o desenvolvimento do mercado de asfaltos mais sustentáveis.
Alinhado à estratégia de ampliar o acesso a mercados do interior do país, iniciamos a comercialização de diesel e gasolina em Rio Verde (GO), o segundo novo polo de venda no Centro-Oeste, região cuja demanda por combustíveis tem aumentado principalmente em função do agronegócio. O primeiro novo polo foi Rondonópolis (MT), inaugurado no início do ano passado.
Efetuamos a parada programada da Plataforma de Mexilhão (Rota 1) para manutenção preventiva, visando a continuidade das operações de produção, escoamento e suprimento de gás natural com segurança. Durante esse período de restrição de oferta nacional de gás, a Companhia atuou por meio do seu portfólio de ofertas formado por origens nacionais e importadas (gás boliviano e GNL) para cumprimento dos compromissos firmados. Cabe ressaltar que esta intervenção foi realizada em paralelo com a manutenção programada da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), de maneira a minimizar os efeitos de restrição de entrega de gás.
Retomamos a posse do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia (TRBA), em 01/01/2024, sem descontinuidade operacional, após o término do período de arrendamento para terceiros ao mesmo tempo em que colocamos em operação o navio regaseificador de GNL (FSRU) Excelerate Sequoia no TRBA.
Adquirimos certificação internacional I-REC (Renewable Energy Certificate) que neutralizam as emissões de escopo 2 da Petrobras em 2023, garantindo que toda a energia elétrica adquirida pela Petrobras para o desenvolvimento das suas atividades tenha sido gerada por fontes renováveis.
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