O Santander Brasil divulgou ontem os resultados financeiros do 4º trimestre de 2017. Confira os pontos mais relevantes que contribuíram para um bom desempenho:
A gestão de Sérgio Rial na presidência do Santander Brasil tem dado uma nova perspectiva para o banco. A rentabilidade (ROE) enfim teve uma melhora considerável. O indicador patinava desde o IPO em 2009, ficando na casa dos 10%, frustrando a expectativa do mercado. Em 2017, a rentabilidade melhorou, atingindo 17,3%.
O lucro no 4º trimestre chegou a R$ 2,75 bilhões, saltando 38% na comparação anual e 6,4% na comparação com o ...
O Santander Brasil divulgou ontem os resultados financeiros do 4º trimestre de 2017. Confira os pontos mais relevantes que contribuíram para um bom desempenho:
A gestão de Sérgio Rial na presidência do Santander Brasil tem dado uma nova perspectiva para o banco. A rentabilidade (ROE) enfim teve uma melhora considerável. O indicador patinava desde o IPO em 2009, ficando na casa dos 10%, frustrando a expectativa do mercado. Em 2017, a rentabilidade melhorou, atingindo 17,3%.
O lucro no 4º trimestre chegou a R$ 2,75 bilhões, saltando 38% na comparação anual e 6,4% na comparação com o trimestre anterior.
Diversas iniciativas atrativas para os consumidores foram postas em prática. O banco passou a investir em tecnologia, big data e experiências digitais. Um exemplo é a plataforma digital +Negócios, que permite a aprovação do financiamento de veículos pelo aplicativo em poucos minutos. O aplicativo registrou crescimento de 60% das simulações únicas no ano passado. Outro exemplo é o Santander Way, aplicativo que permite visualizar e gerenciar a fatura do cartão de crédito e pode ter contribuído para o crescimento em faturamento de crédito pelo nono trimestre consecutivo.
A inadimplência do Santander está menor que a de seus concorrentes, o que permitiu que o volume de empréstimos também aumentasse mais do que nos demais bancos. Os empréstimos cresceram 6% na comparação anual, enquanto os demais players ainda estão com esse indicador negativo. O crédito consignado cresceu 36,7% na comparação anual.
A melhora da experiência do cliente tem aumentado a vinculação. Antes, o Santander era visto como segunda opção para muitas pessoas. A digitalização dos serviços, porém, permite uma ampliação da oferta de produtos e facilita as operações. Como resultado, os correntistas ativos do Santander vêm crescendo há 31 meses consecutivos e o número de clientes fidelizados cresceu 16% na comparação anual. A fidelização de correntistas contribui ainda para um aumento na receita com taxas.
A GetNet, adquirente do Santander, alcançou 11,5% do market share. O bom desempenho está relacionado à venda de pacotes de serviços para os lojistas, permitindo a negociação das taxas, e à nova opção de comprar ou alugar os POS, tornando a GetNet a primeira a competir com a PagSeguro na venda de maquininhas.
Apesar de os números terem vindo abaixo do esperado pelos nossos analistas, os resultados foram muito bons. A posição do Santander foi elevada à recomendação neutra e o seu preço-alvo passou de R$ 31 para R$ 38, dando um retorno potencial de 7% e um dividend yield de 4%.
Fonte: Brasil Plural/Genial
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