Preparem-se para a virada...http://odia.terra.com.br/economia/htm/bolsa_geladeira_vem_ai_163964.asp
11/4/2008 01:45:00
Bolsa Geladeira vem aí
Governo quer lançar em setembro programa que barateia troca de 10 milhões de eletrodomésticos por famílias de baixa renda
Rio - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou ontem que o governo vai lançar um programa destinado a famílias de baixa renda para trocar 10 milhões de geladeiras antigas por novas, já apelidado de ‘Bolsa Geladeira’. Um dos objetivos seria diminuir o consumo de energia elétrica. Segundo Lobão, a id...
Preparem-se para a virada...http://odia.terra.com.br/economia/htm/bolsa_geladeira_vem_ai_163964.asp
11/4/2008 01:45:00
Bolsa Geladeira vem aí
Governo quer lançar em setembro programa que barateia troca de 10 milhões de eletrodomésticos por famílias de baixa renda
Rio - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou ontem que o governo vai lançar um programa destinado a famílias de baixa renda para trocar 10 milhões de geladeiras antigas por novas, já apelidado de ‘Bolsa Geladeira’. Um dos objetivos seria diminuir o consumo de energia elétrica. Segundo Lobão, a idéia é reduzir impostos federais sobre esses eletrodomésticos e baratear os preços para o consumidor. A idéia inicial é que o programa seja lançado pelo Planalto em setembro.
Ele disse que os financiamentos poderão vir a ser feitos pela Caixa Econômica Federal. O governo também firmaria parcerias com grandes redes de varejo. Uma das possibilidades é que as lojas recebam as geladeiras velhas como entrada e financiem o produto novo em prestações mais baixas e com prazos mais longos. Posteriormente, os modelos antigos poderiam ser revendidos a metalúrgicas.
De acordo com o ministro, com a substituição, haverá significativa redução no consumo de energia elétrica em residências de baixa renda — os modelos antigos de geladeiras seriam responsáveis por até 27% da energia consumida. Lobão espera que todos os detalhes do programa estejam concluídos pelo Ministério de Minas e Energia num período máximo de dois meses.
e mais...http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2008/04/11/2669/governo_cria_%E2%80%9Cbolsa-geladeira%E2%80%9D.html
Governo cria “bolsa-geladeira”
Famílias de baixa renda e donos de supermercados serão os beneficiados
Dolores Mendes
Especial para o CORREIO
Jornal Correio de Uberlândia
Atualizada: 30/04/2008 - 15h36min
Famílias de baixa renda e donos de supermercados serão beneficiados por programas do governo federal para a compra de geladeiras. O objetivo é substituir refrigeradores antigos, que têm um alto consumo de energia elétrica. Para os supermercadistas, um acordo de cooperação técnica – entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – prevê também a troca de freezers.
O projeto deve beneficiar 33 mil estabelecimentos em todo o País. Será criado um fundo para financiamento da compra destes eletrodomésticos a juros reduzidos, a partir de recursos do BNDES. O banco ainda não definiu o valor da taxa.
O foco da parceria são os pequenos comerciantes, já que as grandes redes de supermercados costumam ter programas estruturados de manutenção e troca de equipamentos. O acordo começa com uma campanha para informar os donos de supermercados. A expectativa é de que até o início do próximo ano o financiamento esteja à disposição dos varejistas.
Embora não pense em fazer a troca, por enquanto, o gerente de um supermercado no bairro Santa Mônica considera boa a idéia do financiamento. Robson Tavares Ramos diz que o estabelecimento tem 10 freezers e quase todos têm mais de 10 anos. “O financiamento poderá nos ajudar a trocá-los por aparelhos mais novos e com isso economizaremos energia, já que hoje gastamos cerca de R$ 2 mil”, ressaltou.
Meio ambiente
Os programas de incentivo à troca de equipamentos antigos por outros com menor consumo de energia e menos agressivos ao meio ambiente estão em expansão no País. Um dos motivos é o Protocolo de Montreal — acordo internacional para combater substâncias que prejudicam a camada de ozônio, como o gás CFC (clofluorcarbono). Desde 2007 o Brasil não importa nem produz CFC, e, a partir de 2013, os gases HCFCs (usados na maior parte dos refrigeradores atuais) também serão eliminados.
Consciente de que precisava se livrar de velhas geladeiras com CFC, Ulisses Miranda Ferreira trocou toda a pista fria do supermercado em 2006. O estabelecimento, no bairro Aparecida, ficou mais moderno, mas nem por isso os gastos com energia elétrica foram reduzidos. Ele lembra que nem sempre trocar equipamentos significa economizar, já que os proprietários de lojas, muitas vezes, aproveitam o momento para adquirir equipamentos maiores para a exposição de produtos.
Ulisses Miranda avalia que os juros do BNDES terão que ser muito baixos para convencer os supermercadistas a optar pelo financiamento. “Hoje temos juros baixos nas linhas do Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda). Se o BNDES conseguir juros inferiores a 4% poderá incentivar o setor nessa troca”, afirmou.
Financiamento terá pequenas prestações, diz ministro
Dez milhões de geladeiras antigas devem ser substituídas em residências de famílias de baixa renda. O anúncio foi feito ontem pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, o governo estuda reduzir impostos federais sobre as geladeiras e o financiamento, “talvez da Caixa Econômica Federal”, na venda do eletrodoméstico das redes varejistas ao consumidor, para que ele possa pagar “em prestações módicas”.
Lobão afirmou que 27% da energia elétrica consumida em residências de baixa renda se deve a geladeiras. Com a substituição, haverá economia de energia. Ele disse também que os modelos antigos, que consomem mais, poderão ser dados como entrada e depois serão revendidos para metalúrgicas.
Lobão previu que o programa de troca de geladeiras deve ter início em setembro. Questionado por um jornalista se é possível fazer isso um mês antes das eleições municipais, o ministro afirmou que o programa pode ser adiado. “Não há nenhuma intenção de que o programa tenha participação nas eleições. Nossa preocupação é principalmente social e também energética”, disse o ministro, ao deixar um evento sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, no Rio.
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