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Crise na Europa: Governo de Portugal ratifica política de austeridade

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Lisboa, 22 de Julho de 2013 – O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, ratificou nesta segunda-feira que continuará com a política de austeridade pactuada junto aos credores do país. O premiê português afirmou que irá continuar com as reformas profundas, apesar da impopularidade da política de austeridade levada adiante sob a tutela da União Europeia (UE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Muitos dizem que a austeridade é excessiva, mas as circunstâncias a impõem“, afirmou Pedro Passos Coelho, que dirige um governo de centro-direita. “A confiança conquistada nos últimos dois anos foi um pouco atingida, mas continuaremos trabalhando duro para reconstruí-la. Quero dissipar as dúvidas sobre nossa vontade de concluir nosso programa de ajuda na data prevista, em junho de 2014“, acrescentou o primeiro-ministro.

 

Presidente de Portugal apoia coalizão governamental

 

Ontem, 21 de julho de 2013, o presidente de Portugal, Anibal Cavaco Silva, apoiou Pedro Passos Coelho e descartou a convocação de eleições legislativas, exigida pela oposição de esquerda.

Considero que a melhor solução é manter em funcionamento o atual governo“, declarou o chefe de Estado, descartando assim a convocação de eleições antecipadas, reivindicadas pela oposição da esquerda.

 

Negociações para acabar com crise política em Portugal fracassam

 

Na última sexta-feira, o líder da oposição socialista anunciou o fracasso das negociações com a coalizão de direita no poder em Portugal, destinadas a alcançar um pacto para a salvação nacional para superar a crise política.

Antonio José Seguro declarou que os dois partidos da coalizão governamental “tornaram impossível o pacto de salvação nacional” que o presidente Cavaco Silva, tinha pedido, para garantir o êxito do plano de resgate internacional concedido a Portugal em maio de 2011.

Esta crise política teve início com a renúncia de dois ministros chave no começo do mês.

 

Partido do governo de Portugal promete apoio a metas de resgate

 

No dia seguinte ao fracasso das negociações junto à oposição, o Partido Social Democrata (PSD) de Portugal afirmou que sua coalizão de governo vai agir para o cumprimento das metas estabelecidas no pacote de resgate econômico do país, depois que negociações para um amplo acordo político buscado pelo presidente fracassaram.

As discussões tinham como meta assegurar que os termos do pacote de resgate acertado com o FMI e União Europeia sejam cumpridos, e a interrupção deixou ao presidente uma decisão sobre como o governo procederá.

Consideramos que há condições de estabilidade e coesão na coalizão, que há condições para sermos capazes de cumprir o memorando de entendimento e definirmos as bases de um crescimento sustentável, além de condições para uma maior justiça social“, afirmou o vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva.

Lamentamos o resultado do processo de diálogo, mas o povo português sabe que pode contar conosco“, disse ele, acrescentando que seu partido espera uma avaliação do presidente “com serenidade e confiança“.

Turbulências políticas forçaram Lisboa a pedir um adiamento na oitava revisão do pacote de resgate por seus credores, marcada originalmente para começar na última segunda-feira, até o final de agosto ou início de setembro.

O programa de resgate de 78 bilhões de euros e medidas de austeridade que o acompanham estão associados com a pior recessão vivida por Portugal desde a década de 1970.

 

Crise faz jovens portugueses buscarem trabalho na agricultura

 

Há cinco anos, a União Europeia enfrenta uma grave crise econômica, com recessão e muito desemprego. Ao lado da Grécia, Espanha, Irlanda e Itália, Portugal é um dos países que mais sofrem com ela. Entre os jovens, o desemprego é ainda maior.

Em certas regiões do interior verifica-se um movimento de busca de oportunidades na exploração de projetos agrícolas, em certa medida, e ainda, em certa proporção seria uma volta ao campo, atrás de uma situação que no momento a cidade não oferece mais.

A exportação de produtos tradicionais da agricultura portuguesa como vinho, azeite, azeitona e cortiça está em alta. De acordo com a ministra da Agricultura de Portugal, Assunção Cristas, o setor agrícola e agroalimentar, no ano passado, foi o único que cresceu no país. “Cresceu quase 3%, quando a recessão da economia foi de menos 3%”, declarou a ministra.

Eu penso que neste momento o campo já está sendo uma boa oportunidade de trabalho e para o futuro vai continuar a ser, porque a demanda de alimentos a nível mundial está crescendo, em Portugal nós temos mercado interno também para conquistar”, comentou Assunção Crista.

A ministra confia a próxima geração vai crescer em um país de muitas oportunidades para todos, como foi o país até cinco anos atrás. Hoje o momento é de preocupação. O desemprego alcança 17% da população, sendo maior entre os jovens. Na faixa dos 15 aos 24 anos passa dos 40%.

 

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