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Crise na Europa: Presidente de Portugal aprova reformulação do primeiro escalão do governo e encerra crise política

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Lisboa, 23 de Julho de 2013 – Nesta terça-feira, o presidente português, Aníbal Cavaco Silva, aprovou a promoção do líder da coalizão minoritária Paulo Portas para o cargo de vice-primeiro-ministro e uma reforma mais ampla do gabinete, como havia sido proposto pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para garantir a unidade da coalizão governista após um racha interno.

Reformas aprovadas pelo presidente português

A promoção de Paulo Portas, que lidera o partido direitista CDS-PP, de ministro das Relações Exteriores para vice-primeiro-ministro e coordenador das negociações de Lisboa com credores internacionais, era uma condição importante para encerrar um impasse político que no início deste mês ameaçou inviabilizar a continuidade do programa de resgate financeiro.

O gabinete do presidente afirmou em comunicado que Rui Machete, do governista Partido Social Democrata, que serviu como vice-primeiro-ministro em um governo anterior, foi nomeado chanceler.

Em outra mudança reforçando a presença do CDS-PP no governo, o primeiro-ministro substituiu o ministro da Economia, o independente Álvaro Santos Pereira, por Antonio Pires de Lima, economista e político do partido de Paulo Portas.

A crise política de Portugal

A crise política teve início com a renúncia de dois ministros chave, entre eles Paulo Portas, no começo do mês.

Portugal se comprometeu em implantar um plano de cortes e reformas em troca de um empréstimo internacional de 78 bilhões de euros que provocou uma recessão econômica e uma taxa de desemprego maior que o previsto.

Paulo Portas se opôs a algumas políticas de austeridade e alguns investidores temem que sua promoção possa entrar em conflito com a continuidade das políticas de austeridade do resgate sob a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, nomeada no início deste mês para substituir Vitor Gaspar, o arquiteto da consolidação orçamentária do país.

Maria Luis ALbuquerque foi secretária do Tesouro e colaboradora próxima de Vitor Gaspar.

Um novo posto ministerial, para ambiente, gestão territorial e de energia, foi criado pelo estreitamento das funções da ministra da Agricultura, Maria Assunção Cristas, que também é do CDS-PP. O especialista ambiental Jorge Moreira da Silva, do partido do primeiro-ministro, vai assumir o novo cargo.

Os novos ministros serão empossados ​​na quarta-feira.

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