O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas estimativas para o crescimento brasileiro tanto para 2013 quanto para 2014. Em sua atualização do relatório Panorama Econômico Global, o FMI prevê o Brasil  crescerá 2,5% neste ano (meio ponto percentual a menos que na última previsão).

A previsão para o crescimento de praticamente todos os emergentes, incluindo China, Índia, Rússia, África do Sul e México, também foi revista para baixo. O FMI alertou para os riscos elevados de uma desaceleração nos países emergentes como fator de contenção do crescimento da economia global neste ano. Estes riscos, agora mais fortes do que há apenas três meses, explicam uma diminuição das projeções de crescimento para este ano, junto com a recessão que continua se abatendo sobre a zona do euro e o efeito negativo do aperto fiscal sobre a economia americana. Como conjunto, os países emergentes devem crescer cerca de 5,0%.

Para 2014, a estimativa de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) também foi reduzida: de 4,0% para 3,2%. O Brasil foi o país com o maior corte na projeção do FMI para crescimento econômico em 2014 dentre as nações monitoradas pelo fundo.

Brasil não deve afrouxar política monetária

De acordo com o FMI, o Banco Central do Brasil  não deve afrouxar ainda mais a sua política monetária neste momento já que a inflação está muito elevada.

“A utilização de estímulos monetários adicionais, neste momento, seria bastante errado”.