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Balança comercial da China em julho: quando menos significa mais

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Pequim, 08 de Agosto de 2013 – Na manhã desta quinta-feira, a China surpreendeu bastante positivamente os mercados internacionais com a divulgação dos resultados de sua balança comercial em julho: tanto exportações quanto importações aumentaram muito mais do que as projeções anteriores.

Em julho, as exportações subiram 5,1%, após um mês de junho bastante fraco, quando o gigante asiático registrou o primeiro recuo de suas exportações em 17 meses. O forte aumento das exportações de julho foram muito superiores ao aumento de 3,0% projetado por analistas.

As importações chinesas mostraram resultados ainda mais consistentes que as exportações: aumento anual de 10,9%, mais de cinco vezes frente o esperado pelos analistas.

O resultado gerou um superávit comercial menor do que o esperado, de 17,8 bilhões de dólares. O fato é que esse déficit foi bastante celebrado por todo o mercado, inclusive pelo governo chinês.

É um alívio para o mercado perceber que o mundo retomou um nível decente de demanda por produtos chineses, o que pode prover mais fôlego para a China continuar importando em seu ritmo áureo. Para o Brasil, o resultado foi espetacular, visto que os carros-chefes das importações chinesas neste mês foram novamente petróleo, minério de ferro e soja. Vale e Petrobras agradecem.

Já o governo chinês, apesar a diminuição de sua arrecadação no saldo externo, comemora o fato de estar conseguindo meios para sustentar um ritmo de crescimento aceitável (em torno de 7% ao ano), possibilitando a implementação de suas reformas para mudar o perfil da base de sustentação deste crescimento, tentando deixa-la menos focada em investimento e produção industrial, e mais focada em consumo.

No trimestre (abril a julho), no entanto, as exportações chinesas registraram o pior aumento desde 2009.

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