Washington, 02 de Agosto de 2013 – De acordo com os últimos dados do Departamento do Trabalho, os empregadores dos Estados Unidos desaceleraram o ritmo de contratações em julho, mas a taxa de desemprego caiu mesmo assim.
O índice de desemprego nos Estados Unidos caiu a 7,4%, apesar da criação de 162.000 novos postos de trabalho. Os analistas esperavam, segundo uma estimativa média, uma queda menor, com uma taxa de desemprego de 7,5% em relação aos 7,6% registrados em junho.
Com a queda de 0,2 ponto percentual, a taxa de desemprego no país atingiu o menor nível dos últimos quatro anos. O Departamento de Trabalho informou que a taxa de desemprego caiu a um mínimo desde dezembro de 2008, quando este indicador se situou em 7,3%. Há um ano, a taxa de desemprego estava em 8,2%.
Por outro lado, a diminuição no ritmo das contratações decepcionou um pouco o mercado. O número de empregos fora do setor agrícola aumentou em 162 mil, enquanto que o mercado esperava um número próximo de 184 mil novos postos de trabalho. Os dados de criação de emprego em junho foram revisados para baixo a 188.000 novos postos, frente a 195.000 estimados inicialmente.
Em julho, o emprego melhorou nos setores da distribuição, a restauração, os serviços financeiros e o comércio varejista. Nos 12 últimos meses, a criação de emprego subiu a uma média de 189.000 por mês.
Esta melhora do panorama do emprego aumenta as possibilidades de que o Federal Reserve comece a diminuir, a partir de setembro, suas compras de títulos destinadas a estimular a economia. Contudo, a queda da taxa de desemprego se explica, em grande medida, pelo efeito matemático que teve a queda da população ativa, que passou de 63,5% em junho a 63,4%.
O total de desempregados foi de 11,5 milhões de pessoas, dos quais 4,2 milhões são desempregados de longa duração (mais de seis meses sem emprego). Além disso, há 8,2 milhões pessoas que trabalham meio período porque não encontram um trabalho em tempo integral.
Os dados reforçam a visão de que o mercado de trabalho está se inclinando para a recuperação, com a economia mais ampla ainda presa em um ritmo baixo de crescimento. A questão é se o ritmo de aumento de empregos é suficiente para que o Fed sinta que a economia dos Estados Unidos está preparada para avançar com menos suporte. O banco central do país compra atualmente 85 bilhões de dólares em títulos para manter os custos de empréstimos baixos. O crescimento das vagas de emprego deixa o ganho média em três meses em 175 mil vagas, e as reações de investidores em relação aos dados foram mistas.
O programa de estímulo do Fed tem diminuído as taxas de juros, estimulando o crescimento no mercado imobiliário problemático do país e impulsionando as vendas de carros. O chairman do Fed, Ben Bernanke, disse no mês passado que o banco central irá provavelmente reduzir o nível das compras mensais até o fim do ano, e encerrá-las em meados de 2014.
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