Atenas, 24 de Setembro de 2013 – Mais uma greve de quarenta e oito horas foi convocada pelo principal sindicato de funcionários da Grécia em protesto contra a reforma do serviço público imposta pelos credores internacionais.
Os funcionários públicos gregos iniciaram nesta terça-feira uma paralisação de 48 horas contra os cortes de empregos e outras alterações exigidas para o país continuar recebendo ajuda dos credores externos. A greve foi convocada pelo principal sindicato de funcionários (ADEDY).
Os sindicatos de funcionários se opõem às reformas, que prevê 4.000 demissões antes do fim de 2013 (2.600 deles na televisão pública) e a mutação de 25.000 funcionários (12.500 deles antes do fim de setembro).
Muitos serviços públicos permanecerão fechados nesta terça-feira. Aderiram também à manifestação professores estaduais bem como funcionários de hospitais e de outras categorias, que já cruzaram os braços na segunda-feira. Com a mobilização, as escolas estão fechadas e os hospitais trabalham com equipes reduzidas.
Nesta semana, está prevista nova revisão do programa de resgate grego pelos representantes da Troika – Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE).
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