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IPCA: Brasil registra aceleração da inflação em setembro de 2013 na comparação com agosto

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São Paulo, 09 de Outubro de 2013 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quarta-feira o resultado de sua pesquisa mensal sobre o aumento dos preços ao consumidor no Brasil. De acordo com o instituto de pesquisa, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,35% em setembro de 2013, após avançar 0,24% em agosto.

O resultado de setembro ficou um pouco acima da média projetada por 19 consultorias e instituições financeiras, que indicaram uma alta de 0,34% para o indicador. O intervalo das projeções ficou entre 0,31% e de 0,36%.

Na comparação anual entretanto, o IPCA registrou queda. Em setembro de 2012, o IPCA teve alta de 0,57%. Nos últimos doze meses, houve elevação de 5,86% da inflação no Brasil. A taxa acabou inferior aos 6,09% acumulados em agosto e também abaixo do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC). É a primeira vez no ano que o IPCA fica abaixo de 6,00% no acumulado em 12 meses. A média apurada junto ao mercado financeiro apontava para uma alta acumulada de 5,85%.

O Banco Central do Brasil tem afirmado que pretende entregar ao fim de 2013 inflação abaixo daquela registrada no ano passado, de 5,84%. Em 2012, no acumulado até setembro, o IPCA subiu 3,77% e, em 12 meses, registrou avanço de 5,28%.

O IBGE mostrou ainda que o índice de preços acumula alta de 3,79% em 2013.

O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, a além do município de Goiânia e de Brasília.

 

Entenda por que o IPCA subiu em setembro em relação à agosto

 

De acordo com o IBGE, a variação de preços do grupo transporte registrou a maior aceleração, passando de uma queda  de 0,06% para um aumento de 0,44%. Entre os principais impactos para o avanço da taxa estão as passagens aéreas, que subiram 16,09% e das tarifas dos ônibus urbanos, que pararam de cair.

Dentro desse grupo, outros itens registraram avanço das taxas, como a gasolina, cujo litro, em setembro, caiu mais do que em agosto (de -0,15% para -0,42%) e como o etanol, cujo recuo passou de -1,16% em agosto para -0,72% em setembro.

Também seguiu o mesmo comportamento de alta os preços relativos a alimentação e bebidas – passando de uma quase estabilidade (0,01%) em agosto para um avanço de 0,14% em setembro. O resultado foi puxado pela variação de preços de alimentos de consumo no domicílio, que reduziram a queda, de -0,34% para -0,03%.

Entre os alimentos pesquisados, o destaque de alta ficou com pão francês, cujo preço subiu 3,37%, e o de baixa, com o feijão carioca, que ficou 13,95% mais barato.

Os preços relativos a habitação também subiram – de 0,57% em agosto para 0,62% em setembro – com a maior influência partindo do gás de botijão (de 0,28% para 2,01%), aluguel residencial (de 0,74% para 0,80%) e artigos de limpeza (de 0,35% para 0,71%).

Os artigos de vestuário também ficaram mais caros – passando de 0,08% para 0,63% no mês seguinte, com destaque para as roupas femininas (de -0,37% para 1,43%) e calçados (de -0,11% para 0,58%).

Já o grupo saúde e cuidados pessoais manteve o mesmo nível do mês anterior, de 0,45% em agosto para 0,46% em setembro.

 Na contramão dos outros grupos, os artigos de residência mostraram desaceleração da alta de preços (de 0,89% para 0,65%), com destaque para itens mobiliário (de 1,22% em agosto para -0,19% em setembro) e conserto de equipamentos domésticos (de 1,16% para 0,84%).

No grupo de despesas pessoais, cuja alta perdeu força, de 0,39% para 0,20%), as maiores influências partiram dos itens recreação (de 0,80% para -0,24%) e empregados domésticos (de 0,53% para 0,46%).

Na análise regional, o maior partiu de Brasília (0,70%) e o menor, em Salvador (0,03%).

 

INPC: custo de mão de obra sobe menos e índice de preços da construção civil desacelera

 

O IBGE também informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,27% em setembro, seguindo elevação de 0,16% em agosto. Em setembro de 2012, o indicador subiu 0,63%.

No ano, o indicador acumula alta de 3,61%. Em 12 meses até setembro, o INPC aumentou 5,69%, depois de registrar 6,07% nos 12 meses imediatamente anteriores.

O INPC é calculado a partir dos preços apurados nas mesmas 11 capitais do IPCA, mas para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. (Leia mais)

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