Hoje foi dia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgar a variação de janeiro do Índice de Preço ao Produtos (IPP) – o indicador que mede a variação de preço dos produtos vendidos diretamente nas fábricas, ou seja, sem a incidência de impostos e fretes. E como não podia deixar de ser, a variação foi enorme e crescente. Em um ano, o preço médio dos produtos aferidos subiu 7,38%. Em dezembro, a variação anual tinha ficado em 5,69%. Na comparação mensal, os preços subiram incríveis 1,50%, com 19 dos 23 setores pesquisados assinalando alta. Os principais responsáveis pela forte variação os produtos utilizados no refino de petróleo e produtos de álcool, na metalurgia e na fabricação de móveis.

Rio de Janeiro, 28 de Fevereiro de 2014 – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 1,50% em janeiro, na comparação com o mês anterior, número superior ao registrado na comparação entre dezembro e novembro, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (28).

Essa é a segunda maior variação positiva da série, só perdendo para maio de 2012, quando ficara em 1,69%. Em 12 meses, o IPP acumula alta de 7,38%.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

Das 23 atividades pesquisadas pelo IBGE, 19 registraram taxas positivas, contra 15 do mês anterior. As quatro maiores variações partiram das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (4,51%), metalurgia (4,26%), móveis (3,16%) e fumo (3,14%).

Na comparação entre janeiro de 2014 e janeiro de 2013, houve variação de 7,38%, contra 5,69% em dezembro. As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (16,97%), calçados e artigos de couro (12,90%), papel e celulose (12,04%) e refino de petróleo e produtos de álcool (11,68%).