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Mercado Diário: Banco Central já jogou a toalha

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O primeiro trimestre de 2014 ainda nem terminou e o Banco Central parece já ter jogado a tolha em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação.

No relatório de inflação do primeiro trimestre, publicado nesta quinta-feira, a instituição estima que a economia brasileira deve crescer 2% este ano, abaixo do crescimento do ano anterior, quando a economia avançou 2,3%.

O número está um pouco acima do que estima o mercado financeiro, cuja expectativa de alta do PIB, feita na semana passada, é de 1,7% para 2014. O valor, porém, está abaixo da estimativa que consta no orçamento deste ano, de alta de 2,5% no PIB – previsão foi feita pelo Ministério da Fazenda.

A expectativa para a inflação oficial também subiu: de acordo com o BC, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) ficará em 6,1% no final deste ano. A estimativa anterior era de 5,6%.

Lembrando que o BC trabalha para que a média de alta dos preços seja de 4,5% em cada ano, com uma tolerância de dois pontos porcentuais para mais ou para menos (ou seja, aceita-se uma inflação entre 2,5% e 6,5%), de acordo com o sistema de metas de inflação.

 

Enquanto isso

 

A taxa de desemprego no país ficou em 5,1% em fevereiro, alta de 0,3 ponto percentual em relação a janeiro, quando ficou em 4,8%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira.

Segundo o IBGE, trata-se do menor nível para o mês desde o início da série histórica, em 2002. Em fevereiro do ano passado, o desemprego havia sido de 5,6%.

 

Mas

 

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos) e a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgaram na véspera a sua pesquisa mensal de desemprego, apontando uma taxa de 10,3%.

O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza. O total de desempregados no conjunto das seis regiões foi estimado em 2,158 milhões pessoas.

 

Sem vento, nem direção

 

Os principais índices de ações das bolsas de valores asiáticas fecharam esta quinta-feira sem um tendência definida. Na véspera, os principais índices de ações norte-americanos fecharam em leve baixa, após um pregão de pouco movimento. A exceção ficou por conta do mercado de empresas de tecnologia Nasdaq, cujas ações registraram fortes perdas. O fraco desempenho das bolsas de valores de Nova Iorque, assim como as indefinições sobre novas sanções econômicas à Rússia, deixaram os investidores asiáticos sem um norte no ante-penúltimo pregão do mês de março.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em alta de +1,01%, cotado a 14.623 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu -0,30%, para 21.843 pontos. Em Xangai, o índice SSE Composite perdeu -0,83%, fechando cotado a 2.047 pontos. Já em Mumbai, o índice Sensex fechou em alta de +0,54, cotado em 22.214 pontos.

Apesar do índice japonês ter fechado com uma alta considerável, as ações negociadas na Bolsa de Valores de Tóquio iniciaram o pregão em baixa, com os investidores fazendo uma espécie de contagem regressiva para o aumento no imposto sobre as vendas que, segundo expectativas, vai esfriar o gasto de consumidores e testar a fé do mercado nas políticas econômicas do primeiro-ministro Shinzo Abe.

Já na Bolsa de Valores de Xangai, os investidores chineses se assustaram com as fortes perdas registradas mais cedo  no setor de tecnologia dos EUA.

 

Meu tesouro tesourinho

 

Nesta quinta-feira, todos os títulos públicos negociados no Tesouro Direto registraram fortes perdas, um reflexo do forte movimento de vendas da véspera, quando o Tesouro Nacional disponibilizou-se a recomprar os papeis em posse dos pequenos investidores.

A maior queda do dia ficou por conta do NTN-B Principal 150535, que caía 1,62% na abertura do mercado.

No entanto, o movimento de baixa não deve durar muito tempo. Nesta manhã, o Banco Central (BC) divulgou suas projeções sobre o crescimento econômico e a inflação do país em 2014, através de seu Relatório de Inflação Trimestral. A instituição estima quea economia brasileira deve crescer 2% este ano, abaixo do crescimento do ano anterior, quando a economia avançou 2,3%. Além disso, a expectativa para a inflação oficial também subiu: de acordo com o BC, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) ficará em 6,1% no final deste ano. A estimativa anterior era de 5,6%.

A autoridade monetária informou que, em momentos como o atual, a política de definição da taxa básica de juros deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária.

A expectativa do mercado financeiro é de que o Comitê de Política Monetária do BC, colegiado que define os juros básicos da economia brasileira, eleve na próxima semana a taxa Selic dos atuais 10,75% para 11% ao ano. Se confirmada, será a nona elevação seguida do juro básico do Brasil.

 

Gasolina subirá

 

O Banco Central (BC) confirmou nesta quinta-feira que a gasolina deve subir este ano, mas ainda não sabe quando e de quanto será o reajuste. Até o mês passado, a instituição não projetava qualquer reajuste até dezembro.

Nesta quinta-feira, por meio do relatório de inflação, a autoridade monetária informou que projeta um aumento de 5,0% para os preços administrados neste ano, contra a expectativa anterior de 4,5%. Os preços administrados contemplam, entre outros, ônibus interestaduais, energia elétrica residencial, água, planos de saúde, serviços farmacêuticos e telefonia e gasolina.

Em 2013, houve dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último reajuste aconteceu no fim de novembro – momento no qual a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias, sendo que a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.

 

Déficit Primário

 

O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou déficit primário de R$ 3,078 bilhões em fevereiro deste ano. O saldo negativo é menor do que o registrado no segundo mês de 2013, quando o déficit primário foi de R$ 6,618 bilhões.

O fraco resultado de fevereiro é reflexo de um déficit do Tesouro Nacional de R$ 474,2 milhões, déficit da Previdência Social de R$ 2,580 bilhões e um resultado negativo do Banco Central de R$ 24,1 milhões.

No acumulado de 2014, o superávit primário soma R$ 9,876 bilhões, já que, no primeiro mês do ano, foi registrado um saldo positivo de R$ 12,954 bilhões. O superávit acumulado no primeiro bimestre equivale a 1,22% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse é o pior resultado bimestral desde 2009, quando o superávit primário em janeiro e fevereiro somou R$ 2,866 bilhões.

A meta de superávit primário do governo central para este ano é de R$ 80,8 bilhões (ou 1,55% do PIB). Os dois primeiros meses representam 33,8% da meta do primeiro quadrimestre, que é de R$ 28 bilhões.

 

Há esperança

 

O Ibope divulgou nesta quinta-feira uma nova pesquisa que mostra uma importante queda de 43% para 36% na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff. É a mesma popularidade que o Governo Lula detinha no auge das acusações do Mensalão.

No atual cenário do mercado, qualquer notícia negativa sobre o atual governo é sempre uma boa notícia. É uma centelha de esperança de que o quadro eleitoral pode mudar. De um modo geral, o mercado vem reagindo bem mal às decisões da presidenta e seu staff.

 

Quebrando barreiras

 

dólar comercial fechou em queda de 1,75% nesta quinta-feira, cotado a R$ 2,2680 na venda e a R$ 2,2665 na compra. É o menor valor de fechamento desde 04 de novembro, quando a moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 2,245.

A nova baixa do dólar foi influenciada pela divulgação da Pesquisa Ibope, que mostra a queda na popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff.

 

 Aside, Beiseite, De Côté, A Parte

 

Os índices de ações das principais bolsas de valores europeias fecharam de lado nesta quinta-feira, em um dia sem muitas novidades no cenário externo. Mais cedo, as ações asiáticas também já tinham fechado sem qualquer direção definida.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de -0,26%, a 6.588 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX 30 subiu +0,03%, para 9.451 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu -0,14%, alcançando à marca de 4.379 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB teve valorização de +0,31%, para 21.173 pontos.

 

Tudo azul

 

O índice Ibovespa registrou o maior ganho diário nos últimos seis meses no pregão de hoje, fechando o dia aos 49.646 pontos, alta de 3,5%.

Ao que deve-se tanto otimismo dos investidores? Para economistas e analistas, a resposta é o resultado da pesquisa de opinião realizada pelo CNI/IBOPE sobre o nível de popularidade da presidente Dilma Rousseff. Em torno de 36% dos eleitores avaliam o governo de Dilma como positivo, forte queda dos 43% desde a última pesquisa.

Como reação, as ações de companhias estatais registraram as maiores altas vistas nos últimos meses, com destaque especial às ações preferenciais da Petrobras  (PETR4) (+8%), maior alta do Ibovespa, e às ações ordinárias da Eletrobrás  (ELET3) (+11%).

Apenas a ação preferencial da Oi e a ação ordinária da Dasa fecharam em queda.

 

Nova queda

 

Enquanto a Bovespa emplaca uma boa seqüência de altas, as bolsas de valores dos Estados Unidos caem, anulando parte dos ganhos acumulados desde o início do ano. Nesta quinta-feira, os principais índices de ações norte-americanos fecharam em queda, puxados pelo fraco desempenho das ações do setor de tecnologia e de instituições financeiras.

O índice Dow Jones recuou -0,03%, para 16.264 pontos. O índice Standard & Poor’s 500  teve desvalorização de -0,19%, para 1.849 pontos. O índice Nasdaq Composite caiu -0,54%, para 4.151 pontos.

O S&P 500 ficou praticamente estável no acumulado do ano após registrar queda de quase 1% nesta semana em resposta a perda de fôlego entre as ações mais negociadas do mercado. O forte recuo na ação do Citigroup, que sofreu a maior perda desde novembro de 2012, ajudou contribuiu com a performance do S&P 500, um dia após o Federal Reserve, banco central do país, rejeitar o plano de capital da instituição financeira. O índice manteve-se acima dos 1.840 pontos, uma importante zona de suporte.

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