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Produção industrial brasileira sobe dois por cento em janeiro de 2015

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Rio de Janeiro, 04 de Março de 2015 – O setor industrial brasileiro voltou a mostrar um quadro de maior ritmo produtivo no início do ano, expresso especialmente na expansão de sua produção em 2,0% na comparação entre janeiro de 2015 e dezembro de 2014.

Este foi o avanço mensal mais intenso desde junho de 2013 (3,5%), mas vale destacar que, mesmo com o resultado desse mês, o total da indústria recuperou apenas parte da perda de 4,3% acumulada no período novembro-dezembro de 2014 e ainda encontra-se 8,9% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

A expansão em relação a dezembro de 2014 foi influenciada por duas das quatro grandes categorias econômicas: bens de capital e bens intermediários. A produção de bens de capital assinalou a expansão mais acentuada em janeiro de 2015, ao avançar 9,1% – crescimento mais intenso desde julho de 2014 (14,7%). O resultado foi influenciado principalmente pela produção de caminhões, que registrou o maior crescimento desde julho de 2014 (14,7%). A produção de bens intermediários também mostrou variação mensal positiva (0,7%), após acumular sequência de quedas desde setembro de 2014. Já a produção de bens de consumo duráveis (-1,4%) e a produção de bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%)registraram resultados negativos em janeiro de 2015 pelo quarto mês consecutivo.

Também influenciaram na alta mensal da produção industrial registrada no primeiro mês do ano treze dos vinte e quatro ramos industriais pesquisados. O principal impacto positivo veio dos produtos alimentícios, que avançaram 3,9%, eliminando parte da perda de 4,5% acumulada nos meses de novembro e dezembro. Outras contribuições positivas vieram das atividades de máquinas e equipamentos (7,6%), metalurgia (5,4%), indústrias extrativistas (2,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,0%). Já o pior desempenho veio de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,8%), produtos de limpeza, de beleza e de higiene pessoal (-4,8%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,8%).

No acumulado dos últimos 12 meses, houve recuo de 3,5% na produção industrial brasileira, mantendo a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,0%). Trata-se do resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010, quando foi de -4,8%.

Já no confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial brasileira permaneceu em queda. A taxa mensal de -5,2%, obtida comparando a produção industrial de janeiro de 2015 com janeiro de 2014, aponta para o décimo primeiro resultado negativo consecutivo. Salienta também um claro predomínio de taxas negativas entre as atividades e as grandes categorias econômicas.

Na comparação com janeiro de 2014, houve queda nas quatro grandes categorias econômicas, em 20 dos 26 ramos e em 65,6% dos 805 produtos pesquisados. O primeiro mês de 2015 teve um dia útil a menos do que o mesmo mês do ano anterior.

Entre as grandes categorias econômicas, a produção de bens de capital (-16,4%) e a produção de bens de consumo duráveis (-13,9%) tiveram as reduções mais acentuadas. A menor produção desta última categoria foi influenciada por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas de automóveis e eletrodomésticos da linha marrom. A produção de bens de consumo semi e não-duráveis e a produção de bens intermediários também tiveram queda em relação ao mesmo mês de 2014, de 5,3% e 2,4%, respectivamente.

No caso dos bens de consumo duráveis, bens de capital e bens intermediários, as quedas significam o 11º resultado negativo consecutivo. A queda na produção de bens de consumo semi e não-duráveis foi o quarto resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior e o mais intenso desde abril de 2009 (-6,2%), explicado pelos recuos nos grupos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-4,1%), de semiduráveis (-8,6%) e de não-duráveis (-5,5%).

atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceu a maior influência negativa (-18,2%), pressionada pela redução na produção de aproximadamente 81% dos produtos investigados, especialmente automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, carrocerias para caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições negativas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,2%) e máquinas e equipamentos (-10,9%). Entre as seis atividades que aumentaram a produção, o principal impacto veio das indústrias extrativas (10,4%), resultado impulsionado pelos avanços em minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo.

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