ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Exportações brasileiras obtém pior mês de fevereiro desde 2009

LinkedIn

Rio de Janeiro, 02 de Março de 2015 – As exportações brasileiras somaram US$ 12,902 bilhões no segundo mês do ano, alcançando o sétimo melhor resultado para meses de fevereiro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de fevereiro desde 2009.

Na comparação com o primeiro mês do ano e com fevereiro de 2014, as vendas brasileiras para o exterior diminuiram, respectivamente, 11,76% e 24,11%. Todos os tipos de produtos registraram retração no valor total de transações, com destaque para os produtos básicos, que mais uma vez concentraram a maior participação nas vendas (42,00%).

Considerando apenas os dezoito dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 671,8 milhões por dia em fevereiro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que teve vinte dias úteis, houve retração nas vendas de produtos básicos (-22,67%), manufaturados (-11,14%) e semimanufaturados (-2,32%).

Já na comparação com janeiro de 2015, houve retração nas vendas externas de produtos básicos (-0,43%) e produtos semimanufaturados (-10,53%). Por outro lado, houve crescimento nas vendas de produtos manufaturados (14,33%

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em fevereiro de 2015

No grupo dos produtos básicos decresceram principalmente: soja em grão (-75,0%, para US$ 346 milhões), minério de ferro (-42,2%, para US$ 1,3 bilhão), carne bovina (-34,7%, para US$ 328 milhões), carne suína (-33,4%, para US$ 58 milhões), minério de cobre (-26,2%, para US$ 127 milhões), petróleo em bruto (-15,0%, para US$ 677 milhões), carne de frango (-6,4%, para US$ 433 milhões) e milho em grão (-2,8%, para US$ 206 milhões). Por outro lado, cresceram: trigo em grão (de US$ 710 mil para US$ 103 milhões), algodão em bruto (+86,3%, para US$ 82 milhões), café em grão (+36,3%, para US$ 493 milhões), fumo em folhas (+21,5%, para US$ 148 milhões) e farelo de soja (+11,3%, para US$ 301 milhões).

No grupo dos produtos manufaturados, quando comparado com fevereiro de 2014, decresceram as vendas principalmente de: óleos combustíveis (-82,3%, para US$ 65 milhões), polímeros plásticos (-44,9%, para US$ 96 milhões), medicamentos (-39,1%, para US$ 62 milhões), motores e geradores (-33,3%, para US$ 100 milhões), pneumáticos (-32,5%, para US$ 78 milhões), máquinas para terraplanagem (-31,5%, para US$ 111 milhões), suco de laranja congelado (-29,0%, para US$ 67 milhões), açúcar refinado (-27,9%, para US$ 99 milhões), calçados (-23,7%, para US$ 78 milhões), motores para veículos (-21,5%, para US$ 161 milhões), veículos de carga (-21,1%, para US$ 109 milhões), autopeças (-21,0%, para US$ 180 milhões), bombas e compressores (-18,0%, para US$ 87 milhões), obras de mármore e granito (-14,5%, para US$ 61 milhões) e automóveis de passageiros (-2,6%, para US$ 232 milhões). Por outro lado, cresceram as vendas de aviões (+126,0%, para US$ 277 milhões), laminados planos (+31,8%, para US$ 108 milhões), suco de laranja não congelado (+28,5%, para US$ 96 milhões) e tubos de ferro fundido (+9,3%, para US$ 62 milhões).

Quanto aos produtos semimanufaturados, decresceram, principalmente, açúcar em bruto (-50,2%, para US$ 281 milhões), ferro-ligas (-26,1%, para US$ 187 milhões), ferro fundido (-24,4%, para US$ 55 milhões), couros e peles (-21,5%, para US$ 195 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (-10,5%, para US$ 194 milhões) e madeira serrada (-9,8%, para US$ 30 milhões). Por outro lado, cresceram as exportações de catodos de níquel (+177,3%, para US$ 17 milhões), óleo de soja em bruto (+136,6%, para US$ 74 milhões), catodos de cobre (+91,6%, para US$ 35 milhões), alumínio em bruto (+53,2%, para US$ 76 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+35,2%, para US$ 158 milhões) e celulose (+11,1%, para US$ 412 milhões).

Exportações Acumuladas no Ano

No primeiro bimestre de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-17,0%) e manufaturados (-13,1%), enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (+0,8%).

Dentro dos produtos básicos, houve diminuição de receita de: soja em grão (-72,8%, para US$ 381 milhões), minério de ferro (-47,3%, para US$ 2,5 bilhões), carne bovina (-31,9%, para US$ 654 milhões), carne suína (-27,1%, para US$ 122 milhões), carne de frango (-9,6%, para US$ 851 milhões), farelo de soja (-7,5%, para US$ 708 milhões) e petróleo em bruto (-2,2%, para US$ 1,9 bilhão). Por outro lado cresceram as vendas de trigo em grão (de US$ 6 milhões para US$ 217 milhões), algodão em bruto (+93,2%, para US$ 165 milhões), minério de cobre (+53,7%, para US$ 378 milhões), café em grão (+48,3%, para US$ 1,0 bilhão), fumo em folhas (+23,8%, para US$ 279 milhões) e milho em grão (+1,9%, para US$ 800 milhões).

No grupo dos produtos manufaturados, ocorreu retração principalmente: óleos combustíveis (-69,4%, para US$ 195 milhões), motores e geradores elétricos (-37,5%, para US$ 189 milhões), automóveis de passageiros (-33,8%, para US$ 346 milhões), polímeros plásticos (-33,7%, para US$ 241 milhões), veículos de carga (-29,4%, para US$ 170 milhões), máquinas para terraplanagem (-28,5%, para US$ 228 milhões), pneumáticos (-24,3%, para US$ 157 milhões), tubos de ferro fundido (-23,8%, para US$ 187 milhões), calçados (-23,0%, para US$ 150 milhões), bombas e compressores (-21,9%, para US$ 165 milhões), autopeças (-21,3%, para US$ 329 milhões), suco de laranja congelado (-19,7%, para US$ 158 milhões), motores para veículos e partes (-19,4%, para US$ 298 milhões) e papel e cartão (-13,6%, para US$ 165 milhões). Por outro lado, cresceram: aviões (+67,1%, para US$ 418 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+20,7%, para US$ 434 milhões), açúcar refinado (+12,1%, para US$ 321 milhões) e laminados planos (+9,1%, para US$ 242 milhões).

Dentro dos produtos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: óleo de soja em bruto (+58,2%, para US$ 144 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+25,7%, para US$ 560 milhões), catodos de cobre (+25,2%, para US$ 70 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+21,0%, para US$ 340 milhões), ferro fundido (+9,6%, para US$ 179 milhões), alumínio em bruto (+4,7%, para US$ 115 milhões) e madeira serrada (+3,6%, para US$ 64 milhões).

Notícias Relacionadas

– Exportação: Todos os principais parceiros comerciais do Brasil compraram menos em fevereiro de 2015

– Baixo desempenho das exportações brasileiras em fevereiro é puxado pela forte queda nas vendas de produtos básicos e de combustíveis

– Todas as regiões brasileiras registraram quedas de exportação em fevereiro de 2015

– Minério de ferro mantem-se fevereiro de 2015 como o principal produto de exportação do Brasil

– Estados Unidos mantêm-se como os maiores compradores de produtos brasileiros no segundo mês de 2015

– Mesmo em crise, Vale e Petrobras mantiveram a liderança entre as principais empresas brasileiras exportadoras em fevereiro de 2015

 

Deixe um comentário