ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Copom eleva juros pela quinta vez consecutiva na terceira reunião de 2015

LinkedIn

Rio de Janeiro, 29 de Abril de 2015 – Pela quinta vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu pelo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira. Mais uma vez, o aumento foi de meio ponto percentual e elevou a meta da Taxa Selic para 13,25% ao ano – o maior patamar desde Dezembro de 2008. Com o novo aumento, o governo continua tentando a controlar o crédito e o consumo e, assim, domar a inflação.

Nas últimas quatro reuniões, o Banco Central também aumentara a meta da taxa de juros anual: em outubro de 2014 (de 11,00% para 11,25%), em dezembro de 2014 (de 11,25% para 11,75%), em janeiro de 2015 (de 11,75% para 12,25%) e março de 2015 (de 12,25 para 12,75%).

Após a reunião do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: “Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a Taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano, sem viés“.

O quinto aumento consecutivo da Taxa Selic ocorre em um momento de fraca atividade econômica, com analistas financeiros projetando a maior recessão dos últimos vinte e cinco anos em 2015, mas com a inflação em patamares ainda elevados.

Os diretores do BC, que participaram da reunião desta quarta-feira, ressaltaram o fato de o crescimento do país estar próximo de zero e subiram o tom do discurso contra a alta de preços.

A preocupação do Copom com a inflação não é em vão. Nos últimos cinco anos, a inflação brasileira ficou bem distante da meta central de 4,50% ao ano estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, respectivamente, a inflação somou 5,91%, 6,50%, 5,84%, 5,91% e 6,41%.

Para piorar, no início do ano, o recém-empossado Ministério da Fazenda, Joaquim Levy, elevou impostos para combustíveis, que resultaram em um acréscimo de 0,3 ponto percentual à inflação deste ano. Além disso, o reajuste da conta de luz foi muito maior que o estimado anteriormente, por causa da crise vivida pelo setor elétrico. Além disso, o dólar super valorizado também vem representando um perigo constante para os preços de matérias-primas e produtos importados. Nesse cenário, desde as eleições presidenciais, o BC optou por resgatar a credibilidade da autarquia e voltar a ancorar as expectativas para a alta de preços, que passaram os últimos anos desorientadas.

Outras medidas bastante impopulares tomadas recentemente pelo Ministério da Fazenda foram: aumento dos tributos sobre as operações de crédito, os cosméticos, os automóveis e a folha de pagamento; limitação de benefícios sociais, como seguro-desemprego e abono salarial; e redução de gastos de custeio e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Notícias relacionadas

– Pela terceira vez no ano, Copom eleva Taxa Selic em 0,50 ponto percentual

– Quinta alta consecutiva faz Taxa Selic seguir no maior patamar dos últimos seis anos

– Banco Central confirma expectativa do mercado financeiro e eleva taxa de juros em 0,50% na terceira reunião do Copom em 2015

– Em Abril de 2015, Banco Central promove novo aumento de 0,50% na Taxa Selic para tentar controlar a inflação

– Quinta elevação consecutiva dos juros promovida em Abril de 2015 torna Caderneta de Poupança ainda menos atrativa para o investidor

– Qual o melhor investimento em renda fixa com a Taxa Selic estipulada em 13,25% ao ano?

– Ata da 190ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que culminou com a elevação da Taxa Selic para 13,25% ao ano

Deixe um comentário