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Brasil: Receita do setor de serviços cresceu 1,7% em Abril de 2015

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Rio de Janeiro, 18 de Junho de 2015 – De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços brasileiro fechou o quarto mês de 2015 com um crescimento da receita nominal de 1,7%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Esta foi a segunda menor variação do índice na série histórica, iniciada em 2012. A menor taxa foi registrada em fevereiro deste ano: 0,9%. A taxa acumulada no ano é de 2,6%, enquanto que a taxa acumulada nos últimos doze meses é de 4,3%.

No quarto mês de 2015, três dos dos cinco segmentos do setor de serviços registraram variações positivas, cujos resultados, por ordem de variação, foram: Serviços profissionais, administrativos e complementares, com 6,7%; Serviços prestados às famílias, com 1,2%; e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 1,0%. Por sua vez, Outros serviços (-2,2%) e Serviços de informação e comunicação (-0,1%) fecharam o mês de abril com variações negativas.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

O segmento de Serviços prestados às famílias registrou uma variação de 1,2%, em abril, sobre igual mês do ano anterior, inferior às taxas de março (2,5%) e fevereiro (6,8%). A variação acumulada no ano ficou em 4,9% e em 12 meses, 7,0%. Os Serviços de alojamento e alimentação registraram variação nominal de 1,1% e Outros serviços prestados às famílias, 1,6%. A redução do poder aquisitivo da população (a massa de rendimento real habitual recuou 3,8%, na comparação abril 2015/abril 2014, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE) somada ao crescimento dos preços de alimentação fora do domicílio, acima da média geral do IPCA de abril, contribuíram para que a variação nominal dos Serviços prestados às famílias atingisse o menor patamar desde o início da série.

Os Serviços de informação e comunicação registraram variação nominal de -0,1% em abril, na comparação com igual mês do ano anterior, contra 2,9% em março e 0,7% de fevereiro. A variação acumulada no ano ficou em 0,4% e em 12 meses, 1,6%. Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC), que abrangem os serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação, apresentaram taxa de 1,1% e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, apresentaram variação negativa de -6,8%. Os cortes de despesas em publicidade e propaganda, por parte de governos (federal, estaduais e municipais) e empresas, contribuíram para a variação negativa nos Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, em especial nas atividades de Televisão aberta.

O segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou variação de 6,7% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, inferior à variação de março (8,7%) e superior a de fevereiro (3,6%). A variação acumulada no ano ficou em 6,2% e em 12 meses, 7,9%. Os Serviços técnico-profissionais, que englobam as atividades intensivas em conhecimento, apresentaram recuo de 2,3% devido ao já citado corte de despesas por parte de governos (federal, estaduais e municipais) e empresas, que reduziram a contratação de serviços. A outra atividade que compõe o segmento, os Serviços administrativos e complementares, que abrangem as atividades intensivas em mão-de-obra, cresceram 9,9%. O desempenho setorial favorável desta atividade pode ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial dos seus principais serviços.

O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou uma variação nominal de 1,0%, em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em março, o segmento registrou variação de 8,7% e, em fevereiro, variação negativa de

-1,8%. A variação acumulada no ano ficou em 2,6% e em 12 meses, 4,0%. Por modalidade, os resultados foram: Transporte terrestre, com 1,5%, Transporte aquaviário, com 14,6% e Transporte aéreo, com -1,1%. A atividade de Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentou redução de 1,2%. Este desempenho desfavorável foi influenciado pelo desaquecimento das atividades industriais, que resultou em menor demanda dos Transportes terrestres, em especial do Transporte rodoviário de cargas, tanto para a aquisição de insumos, como para o escoamento da produção. Este fator também contribuiu para uma menor demanda na atividade de Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio.

O segmento de Outros serviços, que engloba as atividades imobiliárias (intermediação, gestão e administração de imóveis próprios e de terceiros), os serviços de manutenção e reparação, os serviços auxiliares financeiros, as atividades auxiliares da agricultura e os serviços de esgoto, coleta, tratamento e disposição de resíduos e recuperação de materiais, apresentou variação nominal negativa de -2,2%, frente 5,3% de março e -0,4% de fevereiro. A variação acumulada no ano ficou em 0,6% e em 12 meses, 4,8%.

Revisão de Resultado

O IBGE, através da Pesquisa Mensal de Serviços relacionada ao mês de abril de 2015, revisou a taxa de crescimento anual de algumas categorias do setor de serviços brasileiro em março: serviços audiovisuais, de edição e de notícias (de 3,3% para 2,6%); serviços profissionais, administrativos e complementares (de 8,8% para 8,7%); e outros serviços (de 5,2% para 5,3%).

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