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Veja quais foram os itens que mais pressionaram o aumento da inflação medida pelo IPCA em Junho de 2015

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São Paulo, 08 de Julho de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou oscilação mensal de 0,79%. Essa taxa de variação é 0,05% maior que a valorização registrada no mês anterior (0,74%) e 0,39% maior que a aferida em junho de 2014 (0,40%). Com alta de 1,63%, as Despesas Pessoais voltaram a figurar como o grupo de maior contribuição individual para a alta mensal do IPCA no mês.  Os itens jogos de azar (30,80%) e empregado doméstico (0,66%) foram os principais responsáveis pelo forte aumento mensal dos preços neste grupo.

Na segunda colocação na relação dos principais impactos sobre o IPCA de junho vieram as passagens aéreas, exercendo impacto de 0,10%. Embora a alta tenha atingido 29,19% no mês, este item, que se caracteriza por resultados instáveis por influência de fatores diversos, acumula queda de 32,71% no semestre.

Sob pressão das passagens aéreas o grupo Transportes apresentou variação de 0,70%, sendo influenciado, ainda, pelos serviços de conserto de automóvel (1,70%), compra de automóveis usados (0,78%) e tarifas de ônibus urbano (0,40%). Nas tarifas, o resultado é reflexo de parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir de 16 de maio na região metropolitana de Belém (6,72%).

A taxa de água e esgoto, cuja alta foi a 4,95%, constituiu-se no terceiro item de maior impacto no IPCA de junho, 0,07 ponto percentual. Com isto, mais as variações nos valores de itens de pesos significativos, como os artigos de limpeza, que tiveram alta de 1,52%, condomínio, com 0,92%, e aluguel residencial, com 0,66%, o grupo Habitação fechou o mês em 0,86%.

Observa-se que os três itens de maiores impactos individuais, jogos de azar (30,80%), passagens aéreas (29,19%) e taxa de água e esgoto (4,95%), somaram 0,29 ponto percentual e foram responsáveis por cerca de um terço do IPCA de junho.

Em Saúde e Cuidados Pessoais a taxa ficou em 0,91%, ainda sob influência dos remédios, que, ao ficarem 0,64% mais caros no mês, totalizam 6,03% no ano. O aumento é reflexo da aplicação dos reajustes de 5,00%, 6,35% ou 7,70%, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor desde o dia 31 de março. No grupo, outros itens se destacaram: artigos de higiene pessoal (1,46%); serviços médicos e dentários (1,10%); plano de saúde (0,77%); e serviços laboratoriais e hospitalares (0,70%).

Os aparelhos de TV, som e informática aumentaram 0,84% e se destacaram nos Artigos de Residência, cuja variação foi 0,72%, enquanto as roupas masculinas, com 1,13%, sobressaíram no grupo Vestuário, que ficou em 0,58%.

Quanto ao grupo Alimentação e Bebidas, a variação foi de 0,63%, registrando na cebola o principal aumento, de 23,78%.

Os menores resultados dentre os grupos foram registrados por Educação (0,20%) e Comunicação (0,34%).

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos.

A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande.

Para cálculo do IPCA em junho de 2015 foram comparados os preços coletados no período de 28 de maio a 29 de junho de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de abril a 27 de maio de 2015 (base).

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