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IPCA-15: Prévia da inflação oficial desacelera, subindo 0,43% em Agosto de 2015

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São Paulo, 21 de Agosto de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de agosto de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,43%. Essa taxa de variação é 0,16% menor que a valorização registrada no mês anterior (0,59%) e 0,29% maior que a aferida em agosto de 2014 (0,14%).

A inflação do oitavo mês de 2015 foi a menor variação mensal registrada no ano até o momento. No acumulado dos oito primeiros meses de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 7,36%, superior à taxa de 4,32% registrada nos oito primeiros meses de 2014.

O IPCA-15 referente a agosto apresentou resultado mais ameno que a variação de preços aferida no mês anterior. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram aceleração em comparação ao mês anterior. Artigos de residência (de 0,47% para 0,73%), Vestuário (de -0,06% para 0,1%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,80% para -0,83%), e Educação (de 0,10% para 0,78%). Por sua vez, desaceleraram: alimentação e bebidas (de 0,64% para 0,45%), habitação (de 1,15% para 1,02%), transportes (de 0,14% para -0,46%), despesas pessoais (de 0,83% para 0,73%), e comunicação (de 0,59% para 0,11%).

Variação de preços relacionados à Habitação

Neste mês, a energia elétrica ficou, novamente, com a liderança dos principais impactos, detendo 0,10% e aumento de 2,60%. Isto ocorreu sob influência das variações nas contas das regiões metropolitanas de São Paulo (7,43%), com reajuste de 17,00% aplicado nas tarifas de uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho; Curitiba (5,03%), refletindo o restante do reajuste de 14,39%, em vigência desde 24 de junho e Belém (0,42%), com reajuste de 7,47% em 07 de agosto. Assim, o aumento da energia, aliado a outros itens, levou as despesas com Habitação (1,02%) ao mais elevado resultado de grupo no mês.

Nesse grupo houve ainda pressão da taxa de água e esgoto (1,39%), dos serviços de mão de obra para pequenos reparos (0,82%), do condomínio (0,72%) e do aluguel residencial (0,39%).

Variação de preços relacionados às Despesas Pessoais

Os itens empregado doméstico (0,54%) e serviço bancário (2,14%) foram os destaques no grupo das Despesas Pessoais (0,73%).

Variação de preços relacionados à Alimentação

O grupo Alimentação e Bebidas, que apresentou resultado de 0,45%, menor que a variação de 0,64% do mês anterior, também contribuiu para a desaceleração da taxa do IPCA-15 de agosto.

Vários alimentos ficaram mais baratos de um mês para o outro, com destaque para: batata-inglesa (-9,51%), açaí (-8,51%), tomate (-6,67%), feijão-preto (-4,30%), feijão-fradinho (-4,26%), feijão-carioca (-1,48%) e óleo de soja (-1,14%). Outros continuaram em alta, a exemplo do leite longa vida (3,05%), da refeição fora (0,88%) e das carnes (0,87%).

Variação de preços relacionados à Educação

Quanto à Educação, a alta de 0,78% refletiu o resultado apurado na coleta realizada no mês de agosto, a fim de captar a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,78%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma etc.) apresentaram alta de 1,64%.

Variação de preços relacionados à Saúde e Cuidados Pessoais

As mensalidades de plano de saúde (1,08%) e os artigos de higiene pessoal (1,44%) exerceram pressão sobre o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,83%).

Variação de preços relacionados à Artigos Residenciais

Os Artigos de Residência (0,73%) se destacaram os itens TV, som e informática (1,92%) e mobiliário (0,95%).

Variação de preços relacionados aos Transportes

O grupo Transportes, com queda de 0,46%, foi um dos responsáveis pelo recuo do índice, detendo menos 0,08% de impacto no IPCA-15 do mês. As passagens aéreas (-25,06%), o automóvel novo (-0,41%), o automóvel usado (-1,20%), além do etanol (-0,77%) fizeram com que o grupo dos Transportes (-0,46%) ficasse com o menor resultado do mês.

Variação de preços por Região

Das onze regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE  para elaboração do IPCA-15, nove apresentaram desaceleração da alta dos preços em agosto. Dentre os índices regionais o maior foi o de Goiânia (0,84%), influenciado pela alta da gasolina (4,50%) e do etanol, cujo preço do litro ficou 15,56% mais caro. A taxa de água e esgoto (10,73%), que refletiu o reajuste médio de 20,00% em vigor desde o dia 01 de julho, também pressionou o resultado. Os menores índices foram registrados em Belém (0,09%) e Brasília (0,09%). Em Belém os alimentos consumidos em casa apresentaram queda de 0,41%. Em Brasília, as passagens aéreas, com peso de 1,72% e variação de -23,40%, geraram impacto de -0,40% no resultado do mês.

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