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Vendas no varejo têm contração de 2,2% no ano

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Relatório elaborado Flávio Combat, economista-chefe da corretora Concórdia.

Resumo
Segundo o IBGE, o volume de vendas do comércio varejista restrito registrou, em junho, queda de 0,4% em relação ao mês anterior. Na comparação com junho de 2014, houve contração de 2,7%. No acumulado de doze meses, as vendas no varejo registraram contração de 0,8%. Para o varejo ampliado (que inclui veículos, motos, peças automotivas e material de construção), o volume de vendas registrou contração na margem de 0,8% em junho, após queda de 1,8% no mês anterior. Em doze meses, a variação foi de -4,8% para o volume de vendas do varejo ampliado.

Comércio varejista restrito: O volume de vendas do comércio varejista restrito registrou contração de 0,4% em junho. Em doze meses, o volume de vendas acumulou contração de 0,8%.
Avaliação: Na base de comparação interanual, a contração de 2,7% nas vendas do varejo restrito refletiu, sobretudo, a forte queda nas vendas de eletrodomésticos (-15,1%) e móveis (-10,2%). Dentre os fatores que explicam a contração das vendas de bens duráveis, destaque para o fim dos incentivos ficais (redução de IPI), para a redução da renda disponível (por impacto do aumento do desemprego e da inflação) e para o encarecimento do crédito. Nesse contexto, as famílias que contraíram dívidas em anos anteriores deixam de consumir agora, mesma tendência seguida pelos desempregados e pelas classes de renda mais afetadas pelo aumento persistente da inflação.

Comércio varejista ampliado: O volume de vendas do comércio varejista ampliado (que inclui veículos, motos, peças automotivas e material de construção) registrou contração de 0,8% em junho. Em doze meses, o volume de vendas acumulou contração de 4,8%.
Avaliação: O resultado do varejo ampliado em junho, na base de comparação interanual (-3,5%), foi resultado, sobretudo, da queda das vendas de veículos e motos, partes e peças (-6,4% em junho e -13,0% em doze meses). Dentre os fatores por trás dessa contração, temos o aumento da alíquota de IPI, a redução da renda disponível das famílias e o aumento do custo do crédito.

OPINIÃO
– O resultado das vendas no varejo restrito em junho veio em linha com a projeção da Concórdia.
– Avaliamos que as vendas de automóveis e de outros bens de consumo duráveis (móveis e eletrodomésticos) deverão voltar a apontar contração nos próximos meses, como reflexo da menor renda disponível das famílias (que assumiram dívidas no passado e também enfrentam agora o impacto da inflação persistente) e do encarecimento do crédito (aumento dos juros, refletindo a alta da Selic). Como já observado, a recomposição do IPI sobre automóveis é também um fator que continuará pesando contra o desempenho do setor.
– Para 2015, projetamos uma contração do volume de vendas do comércio varejista restrito de 1,8% (contra expansão de 2,2% em 2014).

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