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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Ambev (ABEV3) no 1° trimestre de 2015

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Em 06 de Março de 2015, a Ambev divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Ambev (ABEV3) e suas subsidiárias produzem, distribuem e vendem cerveja, refrigerantes e outras bebidas gaseificadas, além de outros produtos não-alcóolicos e não-gaseificados em 14 (catorze) países em todas as Américas. A empresa conduz suas operações através de três unidades de negócio: América Latina – Norte, América Latina – Sul e Canadá.

A América Latina – Norte inclui operações no Brasil e na América Latina Hispânica, excluindo a América Latina – Sul (HILA-Ex), a qual tem suas operações na República Dominicana, Venezuela, Equador, Guatemala (que também atende ao El Salvador e Nicarágua) e Peru. No Brasil, a operação da Ambev divide-se em duas divisões: vendas de cerveja (Cerveja Brasil) e bebidas gaseificadas e vendas de não-alcóolicos e não-gaseificados (CSD & NANC Brasil). Já a América Latina – Sul possui operações na Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile.

 

 

Conjuntura Econômica da Ambev no 1° Trimestre de 2015

A receita líquida da Ambev (ABEV3) aumentou 14,5% no primeiro trimestre de 2015, com um crescimento sólido em todas as nossas operações (Brasil +10,7%, América Central e Caribe +26,4%, LAS +27,8% e Canadá +6,0%). Este desempenho é explicado por um crescimento do volume de 0,4%, com contribuições positivas de Cerveja Brasil (+0,4%), América Central e Caribe (+22,6%) e Canadá (+1,4%), parcialmente compensadas por uma queda em RefrigeNanc Brasil (-2,2%) e LAS (-1,4%); com um aumento da ROL por hectolitro de 14,0%, devido às nossas iniciativas de gestão de receita, ao benefício do mix premium e ao aumento do peso da distribuição direta no Brasil.

O custo dos produtos vendidos aumentou 15,1%, ao passo que em uma base por hectolitro, o custo aumentou 14,6%, impactado por pressões inflacionárias no Brasil e na Argentina, hedges de moedas desfavoráveis, mix de produto e uma maior depreciação, parcialmente compensados pelo benefício de iniciativas de economia em suprimentos e por melhores hedges de commodities.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (excluindo depreciação e amortização) aumentou 11,9% no trimestre, como resultado, principalmente, de um crescimento de dois dígitos das despesas de distribuição, impulsionado pela inflação e pelo aumento do peso da distribuição direta no Brasil. Em relação às despesas de vendas e marketing, continuamos a investir em nossas marcas, mas começamos a nos beneficiar de uma maior base de comparação relacionada aos investimentos associados à Copa do Mundo da FIFA 2014.

O EBITDA ajustado atingiu R$ 5.073 milhões (+21,1%), enquanto a margem EBITDA ajustada expandiu 260 pontos-base, para 47,1%. A margem bruta contraiu 10 pontos-base, chegando a 66,4%.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 2.971 milhões no primeiro trimestre de 2015, um aumento de 14,1%, impulsionado pelo crescimento do EBITDA, parcialmente compensado por maiores despesas financeiras e uma maior alíquota efetiva de impostos. O lucro por ação (LPA) ajustado foi de R$ 0,18 no trimestre.

A geração de caixa operacional totalizou R$ 3.819 milhões no trimestre, um crescimento de 45,8% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, como resultado, principalmente, de um forte desempenho operacional. Durante o primeiro trimestre de 2015 os investimentos em CAPEX atingiram R$ 720 milhões.

Durante o primeiro trimestre, distribuiu-se cerca de R$ 4.965 milhões em juros sobre capital próprio para nossos acionistas, um aumento de 24,8% comparado ao mesmo período do ano anterior (incluindo dividendos e JCP). Em 31 de março de 2015, nossa posição líquida de caixa era de R$ 5.122 milhões.

 

 

A Receita líquida da Ambev no 1° Trimestre de 2015

A receita líquida consolidada da Ambev (ABEV3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 10.768,8 milhões, 19,06% superior ao reportado no quarto trimestre de 2014: R$ 9.045,1 milhões.

 

 

O lucro da Ambev no 1° Trimestre de 2015

O lucro bruto da Ambev (ABEV3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 7.155,0 milhões, 18,52% superior ao reportado no quarto trimestre de 2014: R$ 6.036,8 milhões.

O lucro líquido no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 2.962,8 milhões, 14,09% superior ao reportado no quarto trimestre de 2014: R$ 2.596,8 milhões.

O lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2015 foi de R$2.970,6 milhões, 14,10% superior ao reportado no quarto trimestre de 2014: R$ 2.603,4 milhões.

 

 

Resultado Financeiro Líquido da Ambev no 1° Trimestre de 2015

O resultado financeiro líquido da Ambev (ABEV3) totalizou uma despesa de R$ 481,7 milhões durante o primeiro trimestre, o que representa uma piora de R$ 112,9 milhões em comparação com o primeiro trimestre de 2014, devido em grande parte a uma maior despesa adicional sem efeito caixa referente à opção de venda associada ao nosso investimento na CND; perdas com derivativos relacionados à implementação de nossa política de hedge, e; perda com variação cambial sobre contas a pagar e empréstimos intercompany como consequência da depreciação do BRL. Dada a natureza destas transações (contas a pagar e empréstimos intercompany), a variação cambial sem efeito caixa é reportada em nossa demonstração de resultado. No entanto, tal impacto é economicamente compensado pelos ganhos em variação cambial nas empresas offshore que estão registradas no patrimônio líquido.

 

 

O EBITDA da Ambev no 1° Trimestre de 2015

O EBITDA ajustado e o EBIT são medidas utilizadas pela Administração da Companhia para medir seu desempenho.

O EBITDA ajustado da Ambev (ABEV3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 5.072,9 milhões, 25,22% superior ao do quarto trimestre de 2014: R$ 4.051,0 milhões.

O EBIT ajustado no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 4.401,4 milhões, 25,17% superior ao do quarto trimestre de 2014: R$ 3.516,2 milhões.

 

 

Os ativos da Ambev no 1° Trimestre de 2015

Os ativos totais da Ambev (ABEV3) no primeiro trimestre de 2015 foram de R$ 75.101,2 milhões, 4,10% superior ao do quarto trimestre de 2014: R$ 72.143,2 milhões.

 

 

O Patrimônio Líquido da Ambev no 1° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido da Ambev (ABEV3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 46.112,4 milhões, 5,65% superior ao do quarto trimestre de 2014: R$ 43.644,7 milhões.

 

 

Pagamento de Juros sobre Capital Próprio da Ambev no 1° Trimestre de 2015

Em 23 de fevereiro de 2015 foi aprovado o pagamento de juros sobre capital próprio da Ambev (ABEV3) com base nos lucros apurados em balanço, no montante de R$ 1.231,4 milhões, correspondente a R$ 0,0765000 por ação ordinária. O pagamento dos dividendos foi realizado no dia 31 de março de 2015.

 

 

A Ambev no mercado de capitais

Constituída em 08 de Julho de 2005, a então denominada Inbev Participações Societárias S/A passou a ser listada no Mercado Bovespa em 11 de Novembro de 2013. Desde então, as ações da empresa também passaram a pertencer à lista de ativos do Mercado Tradicional da principal bolsa de valores brasileira. Das 15.717.615.419 ações ordinárias ABEV3 que compõem o capital social da Ambev, 4.394.000.710 estão em circulação no mercado.

Dentre os direitos que a Ambev (ABEV3) garante ao acionista ABEV3, estão: o direito de tag along de 80%; o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto pleno; o direito a reembolso de capital; e a restrição a circulação de ações.

A Ambev (ABEV3)assegura ao investidor detentor de ações ordinárias ABEV3 o direito de tag along de 80% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

Sobre o direito a dividendos, é conferido aos titulares de ações de emissão da Ambev (ABEV3) direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições relativamente às ditas ações na proporção de suas participações no capital social. O estatuto social da companhia prevê que no mínimo 40% do lucro líquido ajustado seja, anualmente, distribuído aos acionistas a título de dividendo obrigatório.

Sobre o direito de reembolso de capital, no caso de liquidação da Ambev, os acionistas receberão os pagamentos relativos ao reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da companhia. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da companhia. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor de patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela assembleia geral, ressalvado o direito ao levantamento de balanço especial.

Vale ressaltar que, nem o estatuto social da companhia nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas dos direitos de: participar dos lucros sociais, participar do acervo da companhia, em caso de liquidação; fiscalizar a gestão da companhia; exercer o direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição; e retirar-se da companhia.

As ações da Ambev também são negociadas nos Estados Unidos. Na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), o investidor pode negociar ações ordinárias da companhia através do código ABEV. Esse mesmo ADR também é negociado na Bolsa de Valores do México (BMV) e na Bolsa de Valores de Frankfurt (FWB), respectivamente, através dos símbolos ABEVN e A1W749.

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