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IPCA-15: Prévia da inflação oficial acelera, subindo 0,66% em Outubro de 2015

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São Paulo, 21 de Outubro de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de outubro de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,66%. Essa taxa de variação é 0,27 ponto porcentual maior que a valorização registrada no mês anterior (0,39%). Esse foi o índice mais elevado para um mês de outubro desde 2002 (0,90%).

A inflação do décimo mês de 2015 foi a sexta maior variação mensal registrada no ano até o momento. No acumulado dos dez primeiros meses de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 8,49%, o mais elevado acumulado para os meses de janeiro a outubro desde 2003 (9,17%), e 3,26 ponto porcentual superior ao acumulado dos dez primeiros meses de 2014.

O IPCA-15 referente a outubro apresentou resultado mais elevado que a variação de preços aferida no mês anterior. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram aceleração em comparação ao mês anterior: Alimentação e bebidas (de -0,06% para 0,62%), Habitação (de 0,68% para 1,15%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,55%), Despesas pessoais (de 0,51% para 0,56%), Transportes (de 0,78% para 0,80%), Comunicação (de 0,01% para 0,08%) e Vestuário (de 0,36% para 0,58%.) Por sua vez, desaceleraram: Artigos de residência (de 0,36% para 0,12%) e Educação (de 0,24% para 0,17%).

O índice do mês foi influenciado pelos três grupos que mais pesam no orçamento das famílias: Habitação, com alta de 1,15%, Transportes (0,80%) e Alimentação e Bebidas (0,62%). Juntos, somando 0,48 pontos percentuais de impacto, foram responsáveis por 72,73% do resultado do IPCA-15 de outubro.

 

Variação de preços relacionados à Habitação

Individualmente, o impacto mais elevado foi exercido pelo item botijão de gás (0,11 pontos porcentuais), do grupo Habitação (1,15%). Os preços desse item aumentaram 10,22% em outubro, depois de subirem 5,34% em setembro, acumulando 16,11% nestes dois meses. Este foi o reflexo, nos pontos de distribuição ao consumidor, do reajuste de 15% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 1º de setembro. Os reparos à residência caíram (-0,42%) em Recife e (-0,31%) em Fortaleza porém subiram (0,95%) em São Paulo. A taxa de água e esgoto caiu (-0,64%) em São Paulo porém subiu (4,36%) em Curitiba. A energia elétrica residencial caiu (-0,86%) no Rio de Janeiro porém subiu (4,55%) no Distrito Federal e (5,78%) em Goiânia.

 

Variação de preços relacionados à Alimentação

No grupo Alimentação e Bebidas (0,62%), os alimentos consumidos em casa subiram 0,39%, enquanto a alimentação fora teve alta de 1,06%.

Vários produtos subiram de um mês para o outro, entre eles o frango inteiro (5,11%) e a batata-inglesa (4,22%). O preço do arroz subiu 2,15% no índice e ficou especificamente mais alto na Bahia (3,98%) e em Belém (3,23%). O pão francês apresentou uma variação de (1,14%) e teve os maiores preços em Recife (2,29%) e Belém (5,59%). As carnes (0,97%) encareceram mais no Distrito Federal (2,16%) e Fortaleza (2,07%). A carne de porco caiu para (-7,16%) em Salvador mas subiu (4,19%) e (4,50%) em Curitiba e em Goiânia, respectivamente. O preço do alho subiu (3,19%) no índice e ficou mais forte em São Paulo (6,32%) e Fortaleza  (6,75%) ao mesmo tempo que caiu (-4,17%) em Recife.

 

Variação de preços relacionados aos Transportes

Nos Transportes (0,80%), o principal destaque ficou com a gasolina, 1,70% mais cara, refletindo, nas bombas, parte do reajuste de 6% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 30 de setembro. Além disso, o etanol subiu 4,83% nas bombas, contribuindo também para a alta da gasolina, já que faz parte de sua composição. A tarifa do ônibus urbano caiu (-8,24%) em Belo Horizonte mas subiu (26,67%) no Distrito Federal.

 

Variação de preços por Região

Das onze regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE  para elaboração do IPCA-15, dez apresentaram aceleração da alta dos preços em outubro. Dentre os índices regionais, o maior índice regional foi o de Brasília (1,28%) influenciado pela alta de 26,67% no item ônibus urbano, cujas tarifas foram reajustadas em 33,34%, a partir de 20 de setembro. A energia elétrica (4,55%), cujas contas ficaram 18,26% mais caras desde 26 de agosto também influiu. O menor índice foi o da região metropolitana de Recife (0,24%).

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