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BM&FBovespa tem lucro de R$ 2 bi no 3º tri com venda de ações da CME

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A BM&FBovespa encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 2,012 bilhões, conforme balanço divulgado hoje.  O resultado é 745,48% maior que os R$ 236,4 bilhões do mesmo trimestre do ano passado, e reflete a venda de parte das ações (1%) que a bolsa tinha na CME Group, controladora da Bolsa de Chicago, que também é sócia da BM&FBovespa. Além disso, a bolsa parou de usar o método de equivalência patrimonial. Esses dois fatores renderam à empresa R$ 732 milhões e R$ 1,735 bilhões no trimestre, respectivamente.

Entre os destaques, a receita total da bolsa cresceu 11,8% sobre o mesmo trimestre do ano passado,  refletindo o crescimento nas receitas do segmento de derivativos e de outras receitas não ligadas a volumes negociados. A parte de ações continuou fraca neste ano, refletindo a queda dos preços dos papéis e piora das perspectivas para as empresas.

Derivativos bem, ações, mal

No segmento BM&F, de derivativos, o volume médio diário cresceu 24,3% e a receita por contrato (RPC) média teve alta de 8,9% sobre o mesmo período do ano anterior. O volume financeiro médio no segmento Bovespa caiu 10,2%, enquanto a margem de negociação/pós-negociação reduziu 4,7% na comparação com o terceiro trimestre de 2014.

Outras receitas não ligadas a volumes negociados subiram 33,1% sobre o terceiro trimestre, reflexo do desempenho de certos serviços: depositária (+23,6%), market data (+71,3%) e empréstimo de ativos (+48,2%).

As despesa ajustadas atingiram R$ 163,6 milhões no trimestre passado, aumento de 11,4% sobre o terceiro trimestre de 2014 e em linha com o orçamento de despesas para 2015.

Ganhos líquidos com CME e equivalência

Houve um ganho líquido não recorrente de R$ 474,2 milhões da alienação de 20% do investimento no CME Group (1% das ações emitidas pelo CME Group). Houve ainda um ganho líquido não recorrente e adicional de R$ 1.145,0 milhões referente ao impacto contábil da descontinuidade do método de equivalência patrimonial do restante do investimento na CME (4% das ações emitidas pelo CME Group);

A bolsa fará distribuição de R$ 314.6 milhões em juros sobre o capital próprio, 80% do lucro líquido antes do impacto da CME.

Clearing pronta para um ano de testes

“Tivemos outro importante marco no desenvolvimento da nossa nova clearing integrada com a conclusão substancial de todo o desenvolvimento tecnológico da fase de ações no final de outubro, em linha com o cronograma”, afirmou o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. “Agora, começamos a fase de testes que deve durar aproximadamente um ano e dependerá do engajamento dos participantes de mercado e da avaliação realizada pelo regulador.”

Já o diretor executivo Financeiro e de Relações com o Mercado, Daniel Sonder, destacou o aumento de receitas e do resultado operacional da empresa. A venda parcial do  investimento em ações do CME Group teve como objetivo rebalancear a composição de ativos no balanço patrimonial e reduzir a exposição da companhia às cotações do dólar e das ações do CME Group, explicou “Também mantivemos o foco na gestão de nossas despesas, sendo que as despesas acumuladas nos primeiros nove meses cresceram significativamente abaixo da inflação”, afirmou.

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