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BNP projeta recessão de 3% para 2016 e inflação em 8%; desemprego deve ultrapassar 10%

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A recessão da economia brasileira deve se manter alta em 2016, segundo projeção do banco BNP Paribas. Em seu relatório global trimestral, o banco aponta recessão de 3% para o país, inflação na casa dos 8% e o desemprego na casa dos 10% no ano que vem. “A gente ainda não chegou ao fundo do poço, temos alguns meses de retração adicional da economia”, diz Marcelo Carvalho, economista-chefe para a América Latina.

Com a perspectiva de dois anos seguidos de recessão, essa será a segunda vez em 100 anos que o país deixa de crescer por dois anos seguidos. A última vez foi em 1930 e 1931, no contexto da crise econômica global de 1929. “Estamos falando aqui de uma coisa de proporções realmente históricas”, aponta.

Para um futuro mais longo, a projeção é de retomada modesta de crescimento. Para 2017, a previsão de crescimento é de 1% e que a inflação continue cedendo de maneira “muito lenta e gradual”.

“Na inflação, a boa notícia é que ela deve ceder com esse grau de recessão que a gente está tendo e, com o aumento do desemprego, deve ter uma acomodação dos salários”, diz Carvalho. “Portanto, haverá algum alívio na inflação de serviços”, diz ele. Ainda assim, a inflação deve ficar na casa dos 8% no ano que vem, acima do teto da meta, que é de 6,5%.

Argentina, grandes mudanças

Na análise do economista-chefe, a vitória do oposicionista Mauricio Macri nas eleições argentinas foi positiva para o país. Para ele, a mudança na linha kircherista permitirá uma alteração de política econômica mais rápida para o país. “Nossa projeção é de ajuste importante de tarifas no setor público, renegociação da dívida junto aos credores que não aceitaram a renegociação de alguns anos atrás, o que permitirá a volta da Argentina ao mercado internacional”, diz ele. Ainda assim, o cenário para o futuro no país “não será um quadro indolor”, atesta o economista.

Juros nos EUA

Um dos destaques do relatório trimestral é a provável elevação do juro nos EUA, indicada pelo banco central americano, o Federal Reserve (Fed), em sua última reunião. Este é o primeiro aumento do juro dos EUA em mais de dez anos, o que deve mudar a dinâmica de investimentos em todo o mundo, trazendo impactos negativos principalmente para os países emergentes, dentre eles o Brasil.

China

Para a China, o relatório aponta a continuidade da desaceleração do crescimento, que deve ser retomado em meados do ano que vem. Ainda assim, para o longo prazo, a previsão é de crescimento mais baixo do que a média dos últimos dez anos. “Em geral, a implicação importante é nos preços da commodities, que já está em queda”, diz Marcelo Carvalho.

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