ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Depois do terror, Paris se prepara para a Conferência do Clima e teme novos ataques

LinkedIn

Depois dos atentados terroristas realizados em Paris na sexta-feira, a França mantém seu estado de alerta máximo para novos ataques. O primeiro-ministro do país, Manuel Valls, alertou para a possibilidade de novos ataques e informou que autoridades detiveram 23 pessoas para interrogatório e apreenderam 31 armas nas operações de busca desde sábado. De acordo com Manuel Valls, os atentados de Paris, em que pelo menos 129 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas, foram “organizados, pensados, planejados a partir da Síria”.

Valls alertou ainda para a possibilidade de novos ataques terroristas nas próximas semanas. ”Vamos viver muito tempo com essa ameaça, temos de estar preparados”, disse à rádio RTL. Segundo ele, a ameaça se estende a outros países europeus. “Sabemos que há operações que estão sendo preparadas, não apenas contra a França mas contra outros países europeus”.

Os ataques repercutiram na reunião do Grupo dos 20 (G20), que acontece na Turquia. Representantes dos países, incluindo a presidente Dilma Rousseff, condenaram os ataques e demonstraram solidariedade com o povo francês.

Ataques ao EI

O primeiro-ministro lembrou que nesse domingo bombardeios aéreos franceses destruíram “dois alvos operacionais” do grupo terrorista Estado Islâmico na cidade síria de Raqa e que uma dezena de aviões de combate da França asseguraram a operação.

Questionado sobre as razões por que não houve antes uma atuação dessa dimensão, ele respondeu que a França integra uma coligação contra o Estado islâmico e que “o epicentro” da ameaça “não está apenas na Síria”, mas também no Iraque.

“A França está, com frequência, na vanguarda da atuação contra o terrorismo”, acrescentou, lembrando a participação francesa em diversos cenários e operações internacionais, por interesse próprio, mas também no interesse da Europa como um todo.

Suspeitos identificados

Os investigadores identificaram mais dois terroristas suicidas, responsáveis pelos atentados de sexta-feira. Um dos terroristas identificados, Ahmad Al Mohammad, tinha passaporte sírio e entrou pela Grécia em outubro, acrescentou. A autenticidade do documento ainda está sendo verificada. O segundo, Samy Amimour, é um francês de 28 anos, nascido na periferia parisiense, que a justiça antiterrorista já conhecia e era alvo de um mandado internacional de captura desde 2013.

As emissoras RMC e BFM TV informaram que foi identificado um quarto terrorista suicida, Salim, de 29 anos e natural de Paris. Esse jihadista – do qual ainda não foi divulgado o sobrenome – foi um dos três que acionaram o colete de explosivos no Bataclan.

A legislação aprovada pelo governo para lutar contra o terrorismo já permitiu evitar seis atentados desde a primavera europeia (abril, maio e junho), levando ainda à expulsão de 34 supostos jihadistas ou religiosos muçulmanos que pregam o ódio, acrescentou o ministro. Ele informou ainda que foi impedida a entrada de 62 indivíduos e a saída de 203. Foi retirada a nacionalidade de seis pessoas e bloqueadas 87 páginas na Internet por apologia à violência.

Conferência do Clima

Na véspera da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Clima, que será realizada a partir do dia 29 deste mês em Paris, a França decidiu cancelar os eventos paralelos que seriam realizados na cidade. Os “concertos e iniciativas festivas” paralelas serão, “sem sombra de dúvida, canceladas”, disse ontem o primeiro-ministro francês, Manuel Valls.

“Todos os chefes de Estado e de governo irão a Paris e vão levar uma mensagem ao mundo inteiro de apoio e de solidariedade com a França. Nenhum chefe de Estado, de governo, pelo contrário, nos pediu para adiar a sua vinda. Todos querem estar lá. Penso que seria o contrário de abdicar perante o terrorismo”, afirmou Valls à rádio RTL.

“Nada deve ser feito que possa pôr em perigo pessoas que se manifestam em Paris. E como temos de organizar essa grande reunião sobre o clima, ao mesmo tempo as forças de segurança devem centrar-se no essencial”, acrescentou.

Com informações da Agência Brasil.

 

Deixe um comentário