Emprego na indústria brasileira recua 0,7% em Setembro de 2015, na comparação com o mês anterior

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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em setembro de 2015 diminuiu 0,7% frente ao patamar registrado em agosto de 2015, na série livre de influências sazonais.

O índice de emprego na indústria de 0,7% em setembro de 2015 foi a nona taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 6,1%.

 

Número de Horas Pagas

Em setembro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 6,3%.
Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 1,0% no trimestre encerrado em setembro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

 

Valor da Folha de Pagamento Real

Em setembro de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1,6% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 4,5%.

No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto da indústria de transformação (-1,6%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo nono mês seguido, como do setor extrativo (-2,9%), após avançar 2,1% no mês anterior.

Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou queda de 3,5% no período julho-setembro de 2015, sexta taxa negativa seguida neste tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 11,5%.

 

Produção industrial

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM – PF), divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em setembro de 2015 recuou 1,3% na comparação com o mês anterior.

A redução de 1,3% da atividade industrial na passagem de agosto para setembro teve predomínio de resultados negativos, alcançando duas das quatro grandes categorias econômicas e quinze dos vinte e quatro ramos pesquisados.

Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de Setembro de 2015

Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 6,7%, segunda queda consecutiva, acumulando nesse período perda de 15,9%.

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram das atividades de máquinas e equipamentos (-4,5%), de metalurgia (-3,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), de produtos alimentícios (-0,5%), de celulose, papel e produtos de papel (-1,9%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,6%) e de produtos de metal (-1,7%).

Por outro lado, entre os oito ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 3,5%, eliminando, dessa forma, a perda de 2,7% acumulada nos meses de julho e agosto. Outros impactos positivos importantes foram observados nos setores de indústrias extrativas (1,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 5,3%, mostrou a redução mais acentuada em setembro de 2015 e intensificou o ritmo de queda frente ao observado no mês anterior (-4,0%). Vale destacar a influência da menor produção de automóveis, ainda afetada pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas.
O setor produtor de bens intermediários (-1,3%) também registrou taxa negativa nesse mês e permaneceu com o comportamento de queda presente desde fevereiro último, acumulando nesse período perda de 4,3%. Por outro lado, os segmentos de bens de capital (1,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%) apontaram os índices positivos em setembro de 2015, com o primeiro interrompendo sete meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou redução de 25,2%; e o segundo eliminando parte da perda de 3,6% acumulada nos meses de julho e agosto.

Comentários

  1. Marco Aurélio diz:

    Que tal o “MEU EMPREGO MINHA VIDA” como um Programa Social a ser instituído por este governo?

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