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Ibovespa cai e juros e dólar sobem após dados de emprego nos EUA; Vale perde 6%

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O Índice Bovespa está em queda enquanto os juros e o dólar sobem hoje, repercutindo os dados de emprego nos EUA, que vieram melhores que o esperado e reforçam a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) subirá os juros já em dezembro.

O número de vagas criadas em outubro nos EUA ficou em 271 mil, bem acima do esperado pelos analistas, entre 183 mil e 185 mil. A taxa de desemprego caiu de 5,1% em setembro para 5% em outubro. Com isso, os juros dos papéis do Tesouro dos EUA subiram 0,09 ponto percentual, para 2,32% ao ano, o dólar se fortaleceu diante de outras moedas e as bolsas passaram a cair.

Bancos em queda

Às 12h30, o Índice Bovespa recuava 1,56%, para 47.295 pontos. Os principais papéis do índice – bancos, Vale, Petrobras, Ambev – estavam em baixa. Itaú Unibanco PN (ação preferencial, sem voto), papel de maior peso no Ibovespa, perdia 1,23%, Bradesco PN, 1,30%, Banco do Brasil ON (papel ordinário, com voto), recuava 3,88%, enquanto a unit (recibo de ações) do Santander perdia 3,29%.

Vale, tragédia em Minas

Outro destaque negativo era Vale, que perdia 6,67% na ação ON e 4,69% na PN. A empresa sofre com a tragédia do estouro da barragem da mineradora Samarco, em Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais, e que destruiu diversas casas e inundou a região com lama tóxica. A Samarco é uma joint-venture entre a Vale e a mineradora anglo-australiana BHP, e o acidente pode trazer consequências sérias para a região e para as empresas.

Petrobras também está em baixa, com o papel PN caindo 2,4% e o ON, 2,5%, prejudicada pela possível alta dos juros nos EUA e pela greve dos petroleiros, que ainda não tem data para acabar e está reduzindo a produção. Ambev ON, papel com segundo maior peso no Ibovespa, perde 1,34%.

Maiores altas e baixas

As maiores quedas do Ibovespa eram lideradas pela Vale  ON, seguidas das ações ON da Estácio Participações, com 5,71%, Bradespar PN, com 5,14%, Usiminas PNA, 4,48% e Vale PN.

As maiores altas eram de Fibria ON, com 2,3%, Marfrig ON, 2,2%, Equatorial ON, 1,41% e Hypermarcas ON, 1,40%.

Europa, sem direção única

Na Europa, as bolsas estão sem uma tendência única, com o índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na região, ganhando 0,24%, enquanto o Financial Times, de Londres, cai 0,10%, o CAC, de Paris, recua 0,09% e o Ibex, de Madri, perde 0,39%. Já o DAX, de Frankfurt, sobe 0,69%.

EUA, bolsas em baixa

Nos Estados Unidos, os mercados de ações se dividem entre o receito de que um aumento dos juros reduzirá a parcela de recursos para ações e o fato de a melhora na economia ser boa para as empresas. O Índice Dow Jones perde 0,2%, o Standard & Poor’s 500, 0,11% e o Nasdaq, 0,29%.

Petróleo sem tendência

No mercado de commodities, o petróleo também está sem uma direção única, subindo 0,21% em Londres, com o barril do tipo Brent negociado a US$ 48,08, e caindo 0,38% em Nova York, onde o WTI é cotado a US$ 45,03.

Juros em alta com inflação

No mercado de juros da BM&FBovespa, a alta do dólar provocada pelo cenário externo se junta à aceleração da inflação em outubro, como mostraram hoje o IGP-DI, com alta de 1,76%, do IPCA, para 0,82%, e do INPC, para famílias de baixa renda, de 0,77%. Cresce o número de analistas e economistas que esperam uma inflação de dois dígitos, acima de 10%, neste ano. O IPCA acumulado no ano, de 8,52%, é a maior desde 1996 enquanto o INPC já supera os 10% no ano até outubro. Além disso, ontem, o diretor do Banco Central, Altamir Lopes, afirmou ontem que os juros podem voltar a subir se for necessário.

Os contratos de DI futuro para janeiro de 2016 projetavam 14,26%, acima dos 14,25% de ontem. Para 2017, a projeção passou de 15,38% para 15,52%. Para 2018, a estimativa subiu de 15,66% para 15,86%. Para janeiro de 2019, a projeção passou de 15,74% para 15,96%. E, para 2021, a projeção aumentou de 15,58% para 15,82% hoje.

Dólar mais forte

No mercado de câmbio, o dólar segue o mercado internacional e a moeda americana é vendida no segmento comercial a R$ 3,83, em alta de 1,53%, segundo a CMA. No mercado turismo, o dólar é vendido a R$ 3,98, estável.

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