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Recuperações judiciais sobem 41,4% no acumulado de 2015 até outubro; pior resultado desde 2006

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O número de recuperações judiciais requeridas no acumulado de 2015 até outubro é 41,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, revela o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Foram 1.015 ocorrências contra 718 apuradas nos dez primeiros meses de 2014. Este é o pior resultado nessa base de comparação desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005).

No mês, houve queda de 30,61% no número de pedidos de recuperação judicial.  Já na comparação entre outubro/2015 e outubro/2014 a alta foi de 17,24% de 87 para 102.

As micro e pequenas empresas lideraram os pedidos de recuperação judicial, com 765 pedidos, seguidas pelas médias (349) e pelas grandes empresas (369).

 Na análise dos economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica, os custos do crédito cada vez mais elevados e a alta acumulada do dólar neste ano estão impondo dificuldades financeiras às empresas, seja pelo enfraquecimento da geração de caixa (recessão), seja pela elevação de custos (juros e dólar). Com isso, a solvência empresarial fica pressionada e mais empresas entram com pedidos de falências e recuperações judiciais.

Falências

Nos primeiros dez meses do ano foram realizados 1.483 pedidos de falências, alta de 5,55% em relação a igual período de 2014. Do total de requerimentos de falência efetuados de janeiro outubro de 2015, 765 foram de micro e pequenas empresas, 349 de médias empresas e 369 pedidos de grandes empresas.

Foram requeridas 157 falências, queda de 7,65% em relação ao mês anterior, quando ocorreram 170 solicitações. Já em relação a outubro de 2014 a alta foi de 10,56%.

As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em outubro/2015: 74. Em seguida, as empresas grandes, com 44 solicitações, e as médias com 39.

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