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Setor público registra déficit primário de R$ 11,5 bi em outubro e acumula R$ 20 bi em 2015

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O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 11,5 bilhões em outubro, apontou hoje o Banco Central (BC). O Governo Central apresentou déficit de R$ 12,3 bilhões, enquanto os governos regionais e as empresas estatais apresentaram superávits primários de R$ 775 milhões e R$ 11 milhões.

No acumulado do ano, o déficit chega a R$ 20 bilhões, contra déficit de R$ 11,6 bilhões no mesmo período de 2014. No acumulado em doze meses, o déficit primário somou R$ 40,9 bilhões, 0,71% do Produto Interno Bruto (PIB), comparativamente a déficit de R$ 25,7 bilhões (0,45% do PIB) em setembro.

Os juros nominais totalizaram R$ 17,9 bilhões em outubro, ante R$ 70 bilhões em setembro. Contribuiu para essa redução o ganho de R$ 19 bilhões em operações de swap cambial no mês, ante perda de R$ 38,6 bilhões no mês anterior. No acumulado no ano, os juros nominais alcançaram R$ 426,2 bilhões, contra R$ 230,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais atingiram R$ 506,9 bilhões (8,79% do PIB).

O déficit nominal de outubro foi financiado mediante expansões de R$ 26 bilhões na dívida mobiliária, de R$ 11,4 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, e de R$ 86 milhões no financiamento externo líquido, contrabalançadas, parcialmente, pela redução de R$8,1 bilhões na dívida bancária líquida.

Dívida mobiliária federal

A dívida mobiliária federal interna fora do BC totalizou R$ 2.504 bilhões (43,4% do PIB) em outubro, registrando decréscimo de R$84,7 bilhões em relação ao mês anterior. Foram resgatados R$ 110,6 bilhões, decréscimo de R$0,5 bilhão em razão da apreciação cambial e incorporação de juros de R$26,4 bilhões.

Destacaram-se os resgates líquidos de R$ 124,4 bilhões em Letra do Tesouro Nacional (LTN), de R$ 0,8 bilhão em Notas do Tesouro Nacional da série C (NTN-C) e de R$ 0,4 bilhão em Notas do Tesouro Nacional da série A (NTN-A); e as emissões líquidas de R$ 7,5 bilhões em Letras Financeiras do Tesouro (LFT) de R$ 3,6 bilhões em Notas do Tesouro Nacional da série B (NTN-B) e de R$ 2,4 bilhões em créditos securitizados.

A porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,5%; a dos títulos vinculados à taxa Selic elevou-se de 16,8% para 17,1%, devido a emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados reduziu-se de 32,6% para 29,1%, pelos resgates líquidos de LTN; e a dos títulos indexados aos índices de preços passou de 25,3% para 25,5%, pelas emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas cresceu de 24,4% para 27,5%, apresentando vendas líquidas de R$101,6 bilhões.

Dívida líquida do setor público

A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.972,5 bilhão em outubro (34,2% do PIB), alta de 1 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior. A valorização cambial de 2,87% registrada no mês respondeu por elevação de R$ 35,6 bilhões no estoque da DLSP.

A Dívida Bruta do Governo Geral (governo federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 3,814 bilhões em outubro (66,1% do PIB), alta de 0,1 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

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