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Déficit primário dobra em novembro, para R$ 19,6 bi, e acumula R$ 39,5 bi no ano

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O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 19,6 bilhões em novembro, depois de déficit de R$ 11,530 bilhões em outubro, um aumento de 70%, divulgou hoje o Banco Central (BC). Em relação aos R$ 8,08 bilhões de déficit do mesmo mês do ano passado, o rombo das contas públicas mais que dobrou, crescendo 142,57%.

O Governo Central e as empresas estatais apresentaram déficit primário de R$ 21,7 bilhões e R$ 249 milhões, respectivamente, enquanto os governos regionais apresentaram superávit primário de R$ 2,4 bilhões. Com isso, no ano o resultado primário acumula déficit de R$ 39,5 bilhões, contra déficit de R$19,6 bilhões no mesmo período de 2014, um crescimento de 101,53%. O resultado primário considera apenas despesas e receitas, sem incluir os gastos com juros da dívida.

No acumulado em 12 meses, o déficit primário ficou em R$ 52,4 bilhões (0,89% do PIB), contra déficit de R$ 40,9 bilhões (0,70% do PIB) em outubro, um crescimento de 29,41%.

Os juros nominais totalizaram R$ 23,5 bilhões em novembro, depois de atingirem R$ 17,9 bilhões em outubro. Contribuiu para esse aumento o ganho menor em operações de swap cambial no mês. No ano, os juros nominais acumulam R$ 449,7 bilhões, comparativamente a R$ 264,2 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais atingiram R$ 496,9 bilhões, o que representa 8,42% do PIB, queda de 0,21 ponto percentual do PIB em relação a outubro.

Resultado nominal

O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 43,1 bilhões em novembro. No ano, o déficit nominal totalizou R$ 489,2 bilhões, contra déficit de R$ 283,8 bilhões no mesmo período de 2014. Em doze meses, o resultado nominal registrou déficit de R$ 549,3 bilhões (9,30% do PIB).

A dívida imobiliária aumentou em R$ 27,4 bilhões na dívida mobiliária e a dívida bancária líquida em R$ 13,2 bilhões. Já as demais fontes de financiamento interno aumentaram R$3,5 bilhões, que incluem a base monetária, contrabalançadas, parcialmente, pela redução de R$ 1 bilhão no financiamento externo líquido.

Dívida mobiliária federal

A dívida mobiliária federal interna totalizou R$ 2.575,3 bilhões em novembro, o equivalente a 43,6% do PIB. Isso representa acréscimo de R$ 71,2 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$42,6 bilhões e incorporação de juros de R$28,6 bilhões.

No relatório do BC, foram destacadas as emissões líquidas de R$ 34,5 bilhões em LTN de R$ 7,2 bilhões em LFT e de R$ 4,3 bilhões em NTN-F; e resgates líquidos de R$ 2,7 bilhões em NTN-B.

A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a outubro: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,5%; a dos títulos vinculados à taxa Selic elevou-se de 17,1% para 17,3%, devido a emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados passou de 29,1% para 30,2%, pelas emissões líquidas de LTN; e a dos títulos indexados aos índices de preços passou de 25,5% para 25,6%. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 27,5% para 26%, apresentando compras líquidas de R$55,6 bilhões.

Dívida líquida do setor público

A dívida líquida do setor público alcançou R$2.027,5 bilhões, o equivalente a 34,3% do PIB em novembro, alta de 0,8 ponto percentual do PIB em relação a outubro.

No ano, a relação DLSP/PIB elevou-se 1,2 porto percentual. A Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 3.844,7 bilhões em novembro (65,1% do PIB), elevação de 0,2 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior e 7,9 ponto percentual em relação a dezembro de 2014.

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