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Goldman corta preço-alvo de ação do BTG para R$ 23,70 e avalia impactos da prisão de Esteves

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O Goldman Sachs divulgou hoje relatório respondendo as principais dúvidas que recebeu de clientes sobre as implicações para o BTG Pactual da prisão do seu presidente e principal acionista André Esteves. No mesmo documento, o Goldman cortou de R$ 30,20 para R$ 23,70 o preço-alvo da ação do banco brasileiro para os próximos 12 meses, uma queda de 21,5%.

No texto, os analistas do banco de investimentos americano apontam que a necessidade de financiamento acumulada do BTG deverá passar de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2015 para R$ 11 bilhões nos primeiros nove meses de 2016 e para US$ 18 bilhões depois do quarto trimestre do ano que vem. Esses números refletem papéis que o banco emitiu e que vencerão no período, e que podem não ser renovados pelos aplicadores. No entanto, o Goldman informou que o BTG pode ainda se desfazer de alguns ativos para aumentar sua liquidez. O  banco cita a rede hospitalar d’Or, já negociada por R$ 2,4 bilhões, outros investimentos pouco essenciais e R$ 23,7 bilhões em empréstimos a outros bancos.

O Goldman destaca ainda que Esteves está fora da companhia, o que reduz o impacto de sua prisão sobre o banco. O controle passou para os sócios.

Ainda assim, a perspectiva de curto prazo para o BTG continua incerta, com preocupações sobre liquidez e uma potencial interrupção dos negócios em andamento. Também fica em aberto a trajetória futura de lucros da empresa, o que deu força à decisão do Goldman de corte do valor do papel do banco.

Importância do BTG no sistema brasileiro

A análise assinada por Carlos Macedo, Marcelo Cintra, Tyson Bryan e Steven Gonçalves destaca que, em setembro de 2015, o BTG Pactual era o sexto maior banco do Brasil em ativos, depósitos e capital próprio, com uma fatia de mercado entre 3% e 5% para a maioria das categorias.

Como banco de investimento, o BTG era muito mais ativo nos mercados primário (de emissão de ações e títulos), secundário (bolsa e renegociação de títulos) e de gestão de ativos. De acordo com informações da Bloomberg, a divisão de corretagem do banco foi a sétima maior do país, responsável por 3,8% da negociação de ações e 3,1% de negociação de derivativos.

O BTG  também foi o segundo maior consultor em transações de fusões e aquisições na América Latina ao longo dos últimos três anos. A instituição foi responsável pelo maior número de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) da região. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o BTG foi o sexto maior gestor de ativos no país, com 5% do mercado em setembro 2015.

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